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Nova ferrovia Santa Leopoldina x Anchieta é apresentada a empresários do sul capixaba

O investimento, a ser realizado pela Vale, prevê uma linha tronco com extensão de cerca de 80 quilômetros entre os dois municípios

Por Redação Folhaonline.es

Publicado em 17 de agosto de 2023 às 16:25

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WhatsApp Image 2023 08 16 at 15.58.08 - Nova ferrovia Santa Leopoldina x Anchieta é apresentada a empresários do sul capixaba
Foto: divulgação

Os empreendedores do sul capixaba conheceram nesta quarta-feira (16) o projeto da nova ferrovia que vai ligar Santa Leopoldina a Anchieta. A apresentação do Projeto Ferroviário “Ramal Anchieta” aconteceu na Fazenda Ponta Ubu, em Anchieta. Estiveram presentes o vice-governador e secretário de Estado de Desenvolvimento, Ricardo Ferraço, além de diretores da mineradora Vale e dirigentes do movimento empresarial ES em Ação.

O investimento, a ser realizado pela Vale, prevê uma linha tronco com extensão de cerca de 80 quilômetros entre os dois municípios, assim como uma conexão de mais 20 quilômetros com o Porto de Ubu e pátio ferroviário. O traçado passará pelos municípios de Santa Leopoldina, Cariacica, Viana, Vila Velha, Guarapari e Anchieta.

“A construção deste modal está em sintonia com o propósito do Governo do Estado de materializar o desenvolvimento capixaba. A ferrovia vai conectar um dos mais importantes complexos siderúrgicos do mundo, localizado aqui no Espírito Santo e servirá para outros segmentos industriais e comerciais que mantêm relação com a região Centro Oeste. Sinaliza para nós, um investimento estruturante muito importante e que virá acompanhado de novas oportunidades”, disse o vice-governador e secretário de Desenvolvimento.

A diretora de Regulatório e Projetos de Infraestrutura da mineradora, Daniella Barros, afirma que a implantação do ramal é um investimento bilionário da empresa em parceria com os governos federal e estadual. “Esse ramal vai trazer a indução da economia e cargas. Estamos trabalhando para ter uma carga âncora, que é o minério, possivelmente até impactar positivamente essa marca. Procuramos fazer o projeto de modo que ele ficasse mais viável em termos técnicos e de segurança”, declarou.

Os principais desafios são licenciamento ambiental e desapropriação. A diretora da Vale indica que será necessário a parceria de toda a sociedade e governos. “A gente estima que, em dois anos, já tenhamos todos esses estudos prontos e licenciados. A partir daí, em seis meses, a Vale está pronta para entrar e iniciar [as obras]. Estimamos um prazo de cinco anos para implantação”, projetou Daniella Barros.

O diretor da Regional Sul do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Espírito Santo (Sinduscon) e integrante da Associação de Empresários de Anchieta (AEA), Antônio Carlos Caiado, declarou que a implantação do Ramal é a concretização de um desejo antigo dos empreendedores da localidade.

“Estamos animados! Queremos investir e estamos participando de tudo, colaborando no que for possível. A proposta que está feita para trazer esse ramal até Ubu e depois o prosseguimento é de uma dimensão que a gente não consegue nem avaliar. Neste momento, ter pelo menos essa ferrovia funcionando é trazer para nós certeza de um futuro muito promissor para nossa região. O nosso vice-governador é uma peça fundamental nesse processo e vejo que a gente tem tudo para poder fazer funcionar. Tivemos a chance de participar desde o início do projeto e agora durante o processo é fundamental para que os empresários se estruturem”, afirmou Caiado.

No início do próximo ano, com a conclusão dos estudos, a Vale deve entrar com o pedido de licenciamento ambiental prévio junto aos órgãos competentes e também realizará estudos complementares para obtenção da Licença de Instalação.  

Ferrovia Kennedy

Além da implantação do Ramal Anchieta, a Vale se comprometeu voluntariamente a doar o projeto básico da Ferrovia Kennedy, um trecho de 87 quilômetros que liga o Ramal Anchieta ao município de Presidente Kennedy, que representa o primeiro trecho da EF-118. O projeto básico é fundamental para viabilizar investimentos desse porte, tanto na priorização de ações junto aos órgãos públicos quanto na atração de parceiros e investimentos para sua construção.

A previsão é que o projeto seja doado ao Governo do Espírito Santo em 2024.

*Com informações do Governo do Estado.

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