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Artigo: Reflexões no Dia Nacional da Consciência Negra

por Edineia Oliveira

Publicado em 20 de novembro de 2023 às 09:00
Atualizado em 20 de novembro de 2023 às 09:00

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black person holding their fist up
Foto: reprodução

O dia Nacional da Consciência Negra traz reflexões importantes acerca de como a sociedade enxerga o racismo e suas consequências para a população Negra.

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Ao celebrarmos o martírio de Zumbi dos Palmares, trazemos à memória toda luta e resistência do povo preto, desde o período escravista até os dias atuais.

É papel de cada cidadão/cidadã, fazer de seu lugar de atuação, um lugar pedagógico de enfrentamento ao racismo.

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O racismo não foi criado pelas pessoas negras, mas, as pessoas negras são as principais vítimas dele. O racismo adoece. O racismo mata.

O racismo não é um problema só das pessoas negras, é um problema de toda sociedade, porque em algum momento da vida, as consequências do racismo vão transpassar todos os corpos, sejam esses corpos negros ou não.

O racismo é geracional, ou seja, desde a infância até a vida adulta/velhice, as pessoas negras são vítimas do racismo estrutural, institucional, recreativo, ambiental, religioso etc..

Precisamos fazer da nossa sociedade uma sociedade antirracista, fazer desta luta uma luta coletiva.

Celebrar o 20 de novembro e ter a consciência da importância do povo negro na construção da sociedade brasileira. Reconhecer que o povo trazido do continente africano quem construiu a riqueza deste país, porém, não usufrui dela.

É preciso ressignificar a história do povo negro.

No Espírito Santo, desde 2007, está em vigência a lei que transfere a capital do ES para São Mateus, jogando luz a história de luta e resistência que este lugar tem para sociedade capixaba.

Viva Zumbi dos Palmares! ✊🏿

Viva o povo negro capixaba! ✊🏿

edineia oliveira 1
Edineia Oliveira é gerente de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do ES e vice-presidenta do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial; graduanda em Ciências Humanas e Jornalismo; ex-presidenta do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Guarapari; membro titular do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos das Mulheres do ES; membra da Rede Nacional de Mulheres Negras e ativista dos Direitos Humanos e das Mulheres.

As informações e/ou opiniões contidas neste artigo são de cunho pessoal e de responsabilidade do autor; além disso, não refletem, necessariamente, os posicionamentos do folhaonline.es

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