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Presidente do Sintrag é afastado e acusa ex-ocupante do cargo e vereador Thiago Magno pelas irregularidades apontadas
Vagner Basílio tem 15 dias para apresentar defesa e vereador alega inocência quanto às acusações
Por Carolina Brasil
Publicado em 16 de outubro de 2025 às 18:15
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Após uma investigação interna, a diretoria Sintrag – Sindicato dos Trabalhadores da Administração Direta e Indireta e do Poder Legislativo de Guarapari realizou, na terça-feira (14), uma reunião extraordinária e decidiu pelo afastamento do presidente por supostas irregularidades financeiras. Vagner Basílio tem 15 dias para apresentar defesa.
Em contato com o presidente afastado, ele declarou que os valores foram usados para benefício então presidente do Sintrag e, hoje, vereador, Thiago Magno, na época em que ele 9Vagner) era o tesoureiro da entidade. Informou também que, em abril deste ano, quando foi eleito presidente, cobrou pela devolução e teria sido coagido a continuar as transações que seriam todas para o pagamento da campanha eleitoral do Thiago, nas Eleições 2024. Vagner finalizou dizendo que já acionou a Justiça e que, por esta razão, não daria mais detalhes sobre o caso.
Entenda
O afastamento do Vagner Basílio pela diretoria do Sintrag se deu a partir do levantamento feito pela tesoureira da entidade, Marcela Antunes, e apresentado durante reunião. O documento aponta possíveis desvios ocorridos entre dezembro de 2024 e outubro de 2025, indicando que o presidente da entidade movimentou R$ 163.132,81 da conta do sindicato, o que inclui transferências para a própria conta pessoal do Vagner no total de R$ 99.892,81, além de saques e compras que seriam incompatíveis com as atividades do Sintrag.
Na ocasião, segundo informações divulgadas pelo próprio sindicato, foram apresentados os extratos bancários da conta do Sintrag, assim como comprovantes de transferências sem justificativas, valores relacionados a suposta venda de um veículo da entidade sem o conhecimento da diretoria. Também foi identificada contratação de um financiamento em nome do sindicato, de R$ 65 mil, sendo sacados R$ 49 mil desse montante.
“Comecei a desconfiar a partir do momento que, como tesoureira, não possuía acesso à conta bancária, sequer tinha chaves para realizar pagamentos. Além disso, a gestão do Vagner pecava pela falta de prestação de contas e reuniões de diretoria. Quando, por muita insistência, consegui acessar a conta, comecei a investigar e analisar todos os extratos bancários”, explica. Marcela Antunes.
Marcela reforçou que passado o prazo de 15 dias para defesa, ela será analisada pela diretoria para que sejam tomadas as medidas cabíveis conforme o estatuto do sindicato e, se for o caso, também as medidas judiciais. Quanto à festa do Sintrag, adiada após esses fatos, ela fez questão de declarar que “não é um cancelamento e que nenhum servidor será prejudicado”.
Thiago Magno nega as acusações
Procurado, Thiago Magno informou que, juntamente com seu corpo jurídico, está reunindo todo material exposto para analisar e posteriormente fazer declaração pertinente para prestar os devidos esclarecimentos. Disse ainda que se coloca à disposição de qualquer órgão fiscalizador e também da Justiça para provar a sua inocência em relação às acusações feitas por Vagner Basílio.
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