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Polícia vai pedir prisão de Jorge Ramos e Lincoln

Por Livia Rangel

Publicado em 17 de setembro de 2013 às 00:00

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O vice-presidente da Câmara de Vereadores de Guarapari, Jorge Ramos (PPS), que foi o presidente interino até março, e o 1º secretário de Mesa Diretora, vereador Lincoln Silva (PTN), podem ir para a prisão. O motivo é a suposta cobrança de propina por parte dos vereadores para derrubar a lei da bilhetagem eletrônica.

Outros vereadores também estão na mira da Polícia Civil, Marcial Almeida, conhecido como Dito Xaréu (PTB), e Rogério Capistrano, o Aratu (PV), foram citados nas denúncias feitas pelas empresas de transporte coletivo Nova Guarapari e Guarapari. Todos os citados são integrantes de comissões na Câmara.

Segundo informações, os vereadores teriam cobrado R$ 100 mil das empresas para derrubar a lei 3369/2012, que implanta o sistema de bilhetagem eletrônica na cidade. Das quatro empresas de transporte que atuam em Guarapari, apenas a Asatur adequou-se para operar o sistema. A lei foi derrubada no último dia 3.

O inquérito policial que investiga a denúncia sobre crime previsto no artigo 317 do Código Penal, deve ser concluído amanhã (18), e cópias do relatório serão encaminhadas à Câmara e ao Fórum. Caso seja detectada a culpa, os vereadores podem cumprir pena de 2 a 12 anos, além de pagamento de multa.

Comissão Parlamentar de Inquérito

Wanderlei Astori (PDT), presidente da Câmara, apontou a possibilidade da criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) e aguarda o relatório de inquérito para tomar providências. “Se a polícia pedir mesmo a prisão de dois vereadores, vai ser difícil não pedir a criação de uma CPI para investigar o caso. A Casa vai tomar uma posição”, revela.

Depoimentos

A Polícia Civil ainda colhe depoimentos dos vereadores que teve início no último dia 09. Hoje vão depor os vereadores Jorge Ramos e Lincoln, principais suspeitos das acusações. Já Aratu deve ser ouvido amanhã (18). O outro acusado, Dito Xaréu, prestou depoimento na tarde de ontem.

Também foram ouvidos os outros 11 vereadores e o ex-vereador José Raimundo Dantas (PRP), autor da lei a bilhetagem eletrônica, que presidia a Câmara na legislatura passada, quando a lei foi aprovada por unanimidade.

Segundo Dantas, todas as empresas de transporte deveriam ter implantado o sistema de bilhetagem eletrônica, mas apenas a Asatur se adequou. “A ideia era ter um controle maior sobre o serviço de transporte coletivo, evitando a sonegação de impostos”, afirmou.

Com informações de A Gazeta

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