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Um dos acusados na “Máfia dos Guinchos” continua no comando

Por Gabriely Santana

Publicado em 28 de maio de 2015 às 22:17

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Tenente Coronel Altiere Machado que está há apenas 2 meses no comando do 10º batalhão continua no cargo e aguarda notificação judicial.

mafia1_min_bdacb-3828638Mesmo com a acusação e condenação da 3ª Vara da Fazenda Pública Estadual, o Tenente Coronel Altiere Machado continua sob o comando do 10º Batalhão da Polícia Militar de Guarapari. O comandante que está entre os quatro policiais condenados no esquema, ainda pode recorrer da decisão judicial.

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E nesta semana, mais algumas provas do envolvimento dos policiais na “Máfia dos Guinchos” foram resgatadas. O motivo da vez é que alguns documentos com papel timbrado do Batalhão de Polícia de Trânsito Rodoviário e Urbano (BPTran) da PM comprovam o que a Justiça define como pagamento de propina, que resultou, nesta semana, na condenação de quatro oficiais da Polícia Militar do Espírito Santo por improbidade administrativa.

O Folha da Cidade procurou, nesta quinta-feira, por meio de ligações telefônicas, o Tenente Coronel, bem como a Assessoria de Comunicação do Batalhão, para falar sobre o caso, que não foram localizados. Em nota a assessoria informou que a Polícia Militar não pode tomar nenhuma decisão antes que o militar seja diretamente notificado. Altiere é concursado pela Policia Militar, portanto enquanto aguarda o processo que foi aberto em sua defesa, ele poderá atuar no cargo ou até mesmo ser transferido para outra unidade. Até ontem à tarde, a 3ª Vara da Fazenda Pública Estadual, Municipal, Registros Públicos, Meio Ambiente e Saúde de Vitória não havia notificado os réus.

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Sobre o caso

Em 2008, o Ministério Público Estadual (MPES) denunciou à Justiça a cúpula do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar do Espírito Santo por um esquema de blitze para apreensão de veículos e arrecadação de dinheiro das empresas donas de pátios para onde os carros eram levados. O esquema ficou conhecido como “Máfia dos guinchos”.

Segundo o MPES, os valores repassados pelos empresários eram calculados com base no número de veículos armazenado nos pátios após blitze do Batalhão de Trânsito. O repasse variava de R$ 8 a R$ 10 por veículo.

Para o juiz Jorge Henrique Valle dos Santos, da 3ª Vara da Fazenda Pública Estadual, os documentos timbrados representam “certeza de impunidade”. O juiz condenou por improbidade administrativa o ex-comandante da PM, coronel Antônio Carlos Barbosa Coutinho, o ex-comandante do BPTran, tenente-coronel Valdir Leopoldino da Silva Junior, coronel Carlo Marx Siqueira e tenente-coronel Altiere de Carlo da Silva Machado (na ativa) .

Segundo a mesma denúncia, toda vez que o Batalhão de Trânsito apreendia um veículo, um policial acionava um guincho, que levava o carro até um pátio. Quanto mais carros eram apreendidos, mais as empresas lucravam e mais a Assetran recebia de propina.

 

 

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