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Associação Salvamar recebe bolas e materiais esportivos feitos por internos do Xuri

Por Gabriely Santana

Publicado em 3 de dezembro de 2015 às 18:40

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Bolas e redes esportivas, produzidas por internos do sistema prisional, foram doadas para a Associação Salvamar de Assistência a Criança e ao Adolescente, nesta quarta-feira (02). No total, 30 bolas divididas nas modalidades futsal e volei e 3 redes fizeram a felicidade da criançada do bairro Perocão, em Guarapari.

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ASSOCIAÇÃO Salvamar recebeu 30 bolas e 3 redes para desenvolvimento de atividades esportivas. Foto: Folha da Cidade

Além da equipe da Gerência de Educação e Trabalho da Sejus, dois internos que cumprem pena em regime semiaberto na Penitenciária Agrícola do Espírito Santo (PAES) participaram da entrega dos materiais, já que ambos ajudaram a produzir as peças que foram doadas.

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“Com essa iniciativa, incentivamos a prática esportiva entre os estudantes e ainda proporcionamos a ressocialização dos internos, que passaram a integrar o projeto ‘Pintando a Liberdade’, foram qualificados profissionalmente e, mesmo antes de conseguirem a liberdade, já trabalham”, revela o secretário de Estado da Justiça, Eugênio Coutinho Ricas.

As bolas e redes foram produzidas pelos internos que participam do projeto ‘Pintando a Liberdade’, que existe desde 2010 e busca a ressocialização e a profissionalização dos presos do sistema carcerário, com a utilização dessa mão de obra para produção de material esportivo.

Hoje, a fábrica que concentra a maioria da produção de bolas e redes funciona na Penitenciária Estadual de Vila Velha III (PEVV III), no Complexo de Xuri. Contudo, internos de outras unidades também trabalham nessa produção, costurando as bolas.

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INTERNOS recebem aulas e oficinas para produção de material esportivo. Foto: Sejus

Segundo o Presidente da Associação Salvamar, essa iniciativa da Sejus vai ajudar e muito no desenvolvimento das atividades na entidade. “Já temos uma escolinha de futsal e a partir do ano que vem vamos iniciar uma turma de vôlei de areia com instrutores capacitados. Todo esse material esportivo vai dar estrutura e ajudar a fortalecer nossas atividades na comunidade”, disse Sebastião Carlos Machado.

Hoje, 250 internos, de várias unidades de Vila Velha e Viana, desenvolvem atividades de corte, estampa e costura de bolas, além de confecção de redes. As bolas produzidas destinam-se ao Governo do Estado, que as repassa para escolas públicas, entidades filantrópicas e até mesmo a unidades prisionais.

Os internos que trabalham na produção de bolas e redes são remunerados e possuem o benefício de remição de pena, ou seja, a cada três dias trabalhados, um dia da pena a ser cumprida é abatido.

É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos e ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização do FolhaOnline.es.

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