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Edson Magalhães propõe cobrança da taxa de embarque fora da rodoviária
Por Glenda Machado
Publicado em 15 de agosto de 2016 às 17:23
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Já são pelo menos quatro meses de debates sobre a proibição do embarque e desembarque fora da rodoviária. É o que determina uma das cláusulas do contrato de concessão do serviço firmado na gestão passada entre a prefeitura e a empresa responsável pelo Rodoshopping – a Telavive. Na sessão da última quarta-feira, o ex-prefeito e atual deputado estadual Edson Magalhães resolveu usar a tribuna da Assembleia Legislativa para propor uma solução.
Segundo o parlamentar é um problema fácil de resolver. “O cidadão não quer pegar ônibus urbano para a rodoviária, fácil de resolver, estamos na era da tecnologia. O ônibus pode parar por dois ou três pontos de ônibus e o cobrador pega a maquininha e emite a passagem e a taxa de embarque. Mas não, querem criar confusão porque está chegando processo eleitoral”, disso o deputado.
Ele ainda explicou o porquê do silêncio nos últimos meses. “Eu fiquei calado esse tempo todinho e hoje a resposta veio. Estamos em início de campanha política em todo o Brasil. O povo reivindicava um terminal há 40 anos e na nossa administração demos a concessão. Entendemos que Guarapari é uma cidade turística com mais de 120 mil habitantes e na sazonalidade chega a 700 mil. A rodoviária era necessária e é uma das mais bonitas do Brasil”, disse Edson, que é pré-candidato a prefeito de Guarapari.
O problema, de acordo com ele, é que o município encontra-se em uma situação atípica por ter duas rodovias do Governo do Estado. “Então a população reivindica que os ônibus que saem da rodoviária possam passar pelo Centro para região Sul e Norte. Para continuar assim, bastava simplesmente uma regulamentação do gestor municipal”, destaca o deputado.
Deputado faz desabafo e diz que é perseguido pelo promotor desde 2007
Ainda nas declarações, o deputado destacou que é perseguido por um promotor da cidade desde que assumiu interinamente em 2007. “É assustador um promotor sair das suas atividades e entrar direto no processo político, porque não é simpático a mim. Usar da rádio da cidade para falar o nome Edson Magalhães como se a gestão passada fosse a culpada desse processo, está criando conflito em vez de ser apaziguador”, disse Edson Magalhães.

Ales vai entrar com ação contra promotor
O presidente da Ales, Enivaldo dos Anjos, disse na sessão que só está aguardando a gravação da fita para tomar as providências. “Vamos entrar na procuradoria geral da justiça pedindo providências porque o Ministério Público não está sendo isento nas eleições de Guarapari, tentando interferir em prejuízos de candidatos e benefícios de outros. Nenhuma autoridade pode intervir em processo de democracia”.
O que diz a prefeitura?
A Prefeitura destaca que é “importante que saibam que não adianta falar em inconstitucionalidade como solução, pois anula a cláusula, mas gera o dever de indenizar. Ou seja, ficará uma conta enorme para a população pagar. Como gestão séria e responsável, não se pode fazer o que muitos fizeram no passado, que simplesmente lavaram as mãos para seus atos e deixaram para os próximos gestores pagar, prejudicando a capacidade futura de investimento. Ainda, a solução de cobrar bilhete eletrônico fora da rodoviária com a tarifa de embarque não prospera, pois, além de impor a todos a cobrança, o faz sem a devida utilização de um serviço (uso da rodoviária), é incompatível com a natureza jurídica da tarifa, além de violar o CDC, configurando-se como cobrança indevida”.
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