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CDL alerta para golpe da lista telefônica em Guarapari

Por Natália Zandomingo

Publicado em 19 de outubro de 2016 às 08:39

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Imagem: Shutterstock.

Um golpe antigo continua fazendo vítimas: O da lista telefônica. O alerta é da Câmara de Dirigentes Lojistas de Guarapari (CDL). Segundo o superintendente da instituição, Aguinaldo Ferreira Júnior, a cada seis meses, pelos menos duas ou três pessoas caem na armadilha. Mas o número pode ser ainda maior, já que muitos deixam de contar o ocorrido por vergonha.

Agnaldo Ferreira Júnior, superintendente da CDL Guarapari.

Aguinaldo Ferreira Júnior, superintendente da CDL Guarapari.

De acordo com Aguinaldo, o golpe é aplicado por empresas de fachada, geralmente situadas em São Paulo. “Eles ligam para empresas aqui da cidade e pedem para falar com o dono ou com o gerente. Geralmente é uma voz feminina. O golpista explica que trabalha em uma empresa que distribui listas telefônicas e que, devido a erros cadastrais, o material acabou atrasando. Para ser entregue, ele pede os dados da empresa”.

Com as informações em mãos, a suposta atendente informa que será enviado um fax para ser assinado e carimbado apenas para confirmar que as informações conferem. O problema, explica Aguinaldo, é que o fax se trata de um contrato entre as partes.

Ao assinar, o responsável se compromete a pagar pelo serviço que não será prestado. Geralmente eles enviam 12 boletos de R$ 590,00 cada”.

A CDL informou que após a extorsão os criminosos ainda fazem ameaças dizendo que, se o valor cobrado não for pago, a empresa terá o título protestado e acabará com o nome indo parar no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e ao Serasa, já que o contrato tem valor jurídico.

O empresário Augusto César Ribeiro foi uma das vítimas e passou pelo problema há 10 anos. “Eles pedem para assinar o fax e depois fazem títulos no nosso nome. Na época fiquei devendo cerca de R$ 150,00”. Para limpar o nome da empresa, César acabou pagando parte da quantia e pediu ajuda para a CDL.

Orientação

A orientação é que as vítimas do golpe não paguem as prestações do boleto e não forneçam nenhuma informação. Aguinaldo disse que, ao descobrir que foi enganada, a pessoa deve procurar a delegacia. “Não se deve assinar contrato via fax, a não ser que já conheça a pessoa muito bem. Existem pessoas sérias que oferecem o serviço e entregam, mas é bom verificar com atenção antes de dar as informações”, afirmou. A CDL também oferece assessoria jurídica aos seus associados e alerta periodicamente sobre esse tipo de golpe.

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