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Ambulantes irregulares proliferam na Praia do Morro

Por Livia Rangel

Publicado em 10 de janeiro de 2017 às 18:11

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Alvo de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) cheio de proibições, entre elas a da apresentação de música ao vivo nos quiosques, a orla da Praia do Morro, à primeira vista parece ser um local onde a ordem predomina. Mas não é bem assim: bastam poucos minutos andando no calçadão para encontrar vários ambulantes irregulares.

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As vendas acontecem principalmente à noite, como registrado pela reportagem do Folha da Cidade. Os carros de lanche estacionam na beira-mar, descarregam mesas e cadeiras e atendem os clientes tranquilamente. Há tanto vans adaptadas quanto carros de passeio carregados com caixas térmicas e outros acessórios.

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Procurada pela reportagem, a Prefeitura informou que, neste início de ano, a Secretaria de Fiscalização está realizando os primeiros trabalhos com ações de cunho educativo e informativo sobre o licenciamento para o trabalho regular da atividade. “Esta medida visa, ainda coibir, as atuações irregulares. Em um segundo momento as ações serão de cunho punitivo, podendo haver recolhimento do material e multa para ambulantes não regularizados ou em desacordo com o registro do licenciamento”, disse em nota.

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A Administração detalha que todas as ações ocorrem sem agendamento prévio a fim de utilizar o elemento surpresa para flagrante de delito e que a população também pode contribuir com denúncias por meio dos números 3262-5445 ou 3361-8200.

Praça da Paz ou “do Vento”? Enquanto isso, outros trabalhadores de alta temporada que escolheram seguir o protocolo amargam baixas vendas e pouca movimentação de clientes. É o caso dos feirantes da Praça da Paz, que reclamam do descaso da administração municipal com o espaço.

Uma das feirantes é a doceira Elaine Costa, que investiu quase R$ 1 mil reais para ter direito a vender seus produtos na Praça, mas classifica a experiência como “no mínimo, decepcionante. Eu paguei 350 reais, mas teve gente que pagou mais e, além disso, ainda tem a taxa, que é parcelada em 3 vezes de R$ 291. A minha maior venda não passou de R$ 100 em uma noite. A gente fica aqui nas noites de sexta, sábado e domingo praticamente olhando o vento passar”, desabafa.

Ela critica a pouca divulgação pela Prefeitura. “Falta atrativos para trazer os turistas para cá. A internet wi-fi funciona, mas muita gente não sabe desse espaço aqui. Tem gente que nem montou e já está vendendo as barracas. Quanto a mim, não sei se continuo depois de janeiro. É muito esforço para nenhum lucro”, lamenta.

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