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Instituto do Rim comemora 15 anos de cuidados a população de Guarapari

Por Glenda Machado

Publicado em 10 de abril de 2017 às 11:52

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Entrevista com Dr. Nilson Mesquita Filho, proprietário do Instituto.

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Dr. Nilson Mesquita, há 15 anos a frente do Instituto do Rim, em Guarapari. Foto: Glenda Machado

São Trinta e sete anos de medicina. Dr. Nilson Mesquita Filho participou da primeira cirurgia de transplante de rim no Hospital Meridional de Vitória. Ele é formado em medicina pela Emescam e com título de especialista em nefrologia pela Sociedade Brasileira.

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Mesmo diante das dificuldades do sistema de saúde brasileiro, há 15 anos ele está a frente do Instituto do Rim, em Guarapari, e a paixão pela medicina não o fez parar. Hoje o Instituto, além dos cuidados aos pacientes que fazem hemodiálise diariamente, possui como anexo uma clínica de especialidades médicas para melhor atendimento da população.

Folha da Cidade – Quando o Instituto do Rim foi inaugurado?

Dr. Nilson Mesquita – Nós começamos um trabalho no município no dia 2 de abril de 2002. De lá para cá, mesmo enfrentando várias dificuldades, nos tornamos referência no cuidado ao paciente. Atualmente temos uma parceria com a Prefeitura e a Secretaria Municipal de Saúde.

F.C – Como funciona o atendimento dos pacientes?

Dr. Nilson – Temos um programa que se chama “nefroproteção”. Nesse programa podemos identificar e até mesmo fazer a prevenção de muitos pacientes que podem evitar uma futura doença crônica. Não deixamos de atender ninguém aqui. Todo mundo que nos procura é bem recebido.

F.C – Então vocês atendem SUS?

Dr. Nilson – Sim. Além dos nossos pacientes particulares, 90% das pessoas que fazem hemodiálise aqui com a gente são pacientes SUS. Além de Guarapari, recebemos várias regiões, pois o acesso a um nefrologista é muito difícil. Temos pacientes de Anchieta, Iconha e até mesmo Cachoeiro.

FC – Quantos pacientes fazem hemodiálise aqui atualmente?

Dr. Nilson – Hoje nós temos aproximadamente 100 pacientes em hemodiálise. Eles são atendidos de segunda a sábado, das 7h às 16h. Agora estamos abrindo um novo turno que vai ajudar quem trabalha ou prefere fazer a noite.

FC – Além do atendimento e hemodiálise aos pacientes com doenças no rim, vocês possuem outras especialidades?

Dr. Nilson – Nós tivemos a expansão das clinicas de especialidades médicas, anexo ao instituto do Rim, com vários atendimentos como gastrenterologia, cardiologista, clinica médica, psicólogos, nutricionistas, geriatria entre outros. Temos aproximadamente 20 médicos em todas essas especialidades.

FC – Vocês já tiveram pacientes que receberam transplante?

Dr. Nilson – Eu participei do primeiro transplante de Rim do Estado então essa é a minha vocação, o meu perfil. Quando tem um paciente que sai para transplantar a gente fica feliz, ou seja, é menos um paciente que vai fazer a rotina de hemodiálise. Temos vários pacientes que conseguiram transplante. Hoje somos uma das clinicas que mais tem pacientes na fila.

FC – Todo paciente pode fazer transplante?

Dr. Nilson – Existe um grupo em que o paciente precisa se encaixar para receber o transplante de rim. Pacientes com idade avançada, vasculopatas e amputados são pacientes de risco.

FC – Estar a frente de um instituto há 15 anos é motivo de quê?

Dr. Nilson – Estar aqui no município é motivo de agradecimento pelos serviços médicos prestados. Temos um índice baixíssimo de infecção e óbitos. Nós temos profissionais altamente capacitados e um serviço diário. E essa equipe faz a diferença. Tem uma frase de um antigo chefe meu que dizia assim: “Fazer diálise é relativamente fácil, mas fazer uma hemodiálise bem feita é muito difícil”, são detalhes que fazem a diferença.

É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos e ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização do FolhaOnline.es.

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