Academia Guarapariense de Letras e Artes dá os primeiros passos

A instituição foi fundada com o objetivo de promover e estimular a cultura em Guarapari, fortalecendo o desenvolvimento da literatura e da expressão artística

Vera Lopes (primeira à esquerda), Magnólia Aguiar, Sérgio Dario e Irany Rodrigues, integrantes da AGLA. Foto: Hamilton Garcia

A Cidade Saúde ganha uma plataforma cultural. Foi fundada a Academia Guarapariense de Letras e Artes (Agla), que tem o intuito de fortalecer e estimular os artistas de Guarapari. Entre os integrantes estão escritores, pintores e, sobretudo, artistas, focados em ver a cultura local valorizada. A primeira reunião da academia contou com a presença de aproximadamente 40 participantes.

A professora aposentada Magnólia Medeiros faz parte da Comissão organizadora da Academia e explicou que a ideia de criação da instituição surgiu a partir do grupo Guaracultura, que completou 10 anos recentemente. “Nós queríamos um desenvolvimento maior dos grupos culturais existentes em Guarapari, para que eles tivessem maior poder de decisão, mais veiculação na mídia e, principalmente, para mostrar o que é feito na cidade”, esclareceu.

De acordo com a componente da comissão, a Agla também será um espaço de divulgação para escritores, artesãos, músicos e pintores do município. “Nós temos muitos artistas em Guarapari que estão escondidos. A academia será um estímulo para eles também”, informou.

Luiz Sergio Quarto também compõe a comissão organizadora da Agla e informou que a academia auxiliará a divulgação de obras, o lançamento de livros, além da realização de concursos literários na cidade. “Será uma forma de promover o setor, além de interagir com outros municípios que já possuem a academia”, declarou.

Durante a primeira reunião, os acadêmicos escolheram os patronos, uma forma de homenagear personalidades que marcaram as letras e a cultura capixaba, antes da fundação da academia.  Luiz Sergio informou que nomes como o Padre José de Anchieta foram levantados. “Foram privilegiadas pessoas que tiveram um papel importante no Espírito Santo”, afirmou.

A instituição conta com a ajuda de pessoas de todas as idades. Magnólia reiterou a importância da participação dos moradores de Guarapari para dar sequência ao que já foi iniciado. “Nós estamos apenas fundando a academia, mas quem vai decidir o que será dela é quem irá nos suceder. É fundamental que o público mais jovem abrace essa ideia para levá-la adiante”, esclareceu.

Para a professora, a fundação da academia será uma forma de promover a identidade da cidade. “Queremos contribuir de forma cultural para que Guarapari, que já tem histórias incríveis, possa ser ainda mais conhecido, não só por causa das praias. Queremos despertar a necessidade de se conhecer a arte que existe no município”, concluiu.