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Criatividade e conhecimento marcam Feira de Ciências da Escola Rui Barbosa
O evento é o ponto alto de um projeto que começa meses antes com etapas de planejamento, pesquisa e desenvolvimento
Por Carolina Brasil
Publicado em 11 de dezembro de 2025 às 13:45
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Os alunos do 6º ao 9º ano da Escola Rui Barbosa fecharam o ano letivo de 2025 com a apresentação dos projetos desenvolvidos para a Feira de Ciências, realizada nas dependências da instituição e aberta ao público. Com o tema “Ciência em Ação”, a feira é um dos eventos anuais mais aguardados da Escola, quando os estudantes expõem, na prática, conteúdos, aprendizados e curiosidades que nascem a partir da sala de aula.
“A Feira de Ciências é um evento muito importante, é uma chance de aproximá-los do conhecimento científico de forma criativa e leve. Além disso, é gratificante ver o quanto eles se envolvem e se dedicam expondo trabalhos e compartilhando muito aprendizado”, destaca Dona Ridamar Lima, diretora da escola.
A Feira de Ciências é o ponto alto de um projeto amplo e extenso, que começa meses antes. Divididos em grupos, os alunos passam por etapas como planejamento, pesquisa e desenvolvimento, até chegarem ao projeto final. “É um processo em que o projeto vai sendo construído. Cada ano teve um tema central específico – corpo humano e saúde (6º ano); meio ambiente e sustentabilidade (7º ano); energia, tecnologia e inovação (8º ano); e experiências de química e de física (9º ano) –, que eles poderiam explorar utilizando conteúdo visto em sala ou fora dela, como curiosidades e vivências”, explica a professora da disciplina de Ciências, Emilly Kelen Palácios.
De acordo com a professora, além de conectar os alunos com a ciência e os conteúdos da base curricular, a feira tem outro impacto muito positivo para os alunos. “Com a feira, nós também conseguimos prepará-los em outras habilidades que eles vão precisar fora da vida acadêmica como organização, trabalho em equipe e o saber se comunicar”, completa.

A feira provou que os alunos entenderam e absorveram todas essas lições. As alunas Emily Sodré, Gizelle Nestor, Letícia Ribeiro e Milena Tavares, do 7º ano B, montaram cenários para tratar dos impactos do desmatamento e da poluição ambiental como forma de estimular a preservação. “Nossa proposta é incentivar as pessoas a interromperem a destruição do nosso meio ambiente, ilustrando cenários ruins como desmatamentos e queimadas, mas também de ações de recuperação”.

Já Benedicto Muniz, Karol Zuchi e Sara Marchezi, do 8º ano A, apresentaram diversas informações e curiosidades sobre o sistema solar, além de um quiz interativo. Durante o processo, o projeto foi crescendo e chamou a atenção durante o evento. “A gente começou com um projeto bem pequenininho, com a ideia de fazer dentro de uma caixa, mas aí se tornou maior e bem trabalhoso, mas valeu muito a pena! Foi muito gratificante e vai ficar marcado em nossas memórias”, celebra o trio.

Do sistema solar para a estrela principal dele, Ana Elisa Bravin, Luisa Vettoraci e Maria Eduarda Junger, do 8º ano B criam um projeto para ilustrar o potencial da energia que vem do sol. “Estamos mostrando aqui como a luz solar gera energia para abastecer as casas, desde a captação por placas. O objetivo é explicar o processo como fonte de energia limpa e renovável que cada vez mais faz parte do cotidiano das pessoas”.

Modelos didáticos do pulmão humano
O protótipo, utilizando impressão 3D, materiais plásticos e recicláveis, integrado a um sistema de controle por Arduino, demonstrava aos visitantes, de maneira fiel e interativa, a dinâmica do sistema respiratório. A simulação evidenciava o movimento dos pulmões durante os processos de inspiração e expiração, destacando o papel da contração e do relaxamento do diafragma e as diferenças de pressão envolvidas na ventilação pulmonar.
André Espindula, Cauã Vizzoni Ramos, Francisco Abrahão Alves e Pedro Espindula, do 6º ano
Modelo didático do sistema circulatório
Elaborado com materiais de baixo custo, a proposta permitiu demonstrar, de forma visual e acessível, como o sangue percorre o corpo humano distribuindo oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos. Por meio de uma maquete, desenhos, modelos e um jogo interativo de perguntas e respostas, o grupo consolidou uma apresentação que combinou rigor científico e estratégias atrativas de divulgação, aproximando o público da compreensão desse sistema vital.
Beatriz Abreu, Cecília Palaoro, Gabriela Delacio, Julia Dias, Lara Mazzelli e Valentina Melo, do 6º ano


Projeto sobre tipagem sanguínea
Utilizando reagentes e lâminas específicas, os alunos realizaram demonstrações ao vivo do método manual de identificação sanguínea por aglutinação em lâmina. Todo o procedimento foi realizado seguindo normas de biossegurança, com materiais descartáveis e descarte adequado de resíduos biológicos. Durante as demonstrações, os estudantes explicaram aos visitantes os princípios envolvidos na determinação dos tipos sanguíneos, tornando o processo não apenas demonstrativo, mas também informativo.
Daniel Rebello, João Pedro Santiago e João Pedro Arêas, do 6º ano
Impactos socioambientais das usinas hidrelétricas
Sob a temática Meio Ambiente e Sustentabilidade, o projeto foi dedicado a uma das principais matrizes energéticas do Brasil. Por meio de uma maquete didática, cartazes explicativos e atividades interativas, o grupo discutiu questões como geração de energia, conservação dos recursos naturais e efeitos sobre ecossistemas aquáticos e comunidades humanas. A proposta reforçou a importância de práticas sustentáveis e do debate crítico sobre as relações entre desenvolvimento, tecnologia e meio ambiente.
Ana Luiza Araújo, Ayla Ramos, Fernanda Zanetti, Milena Segatto e Sophia Cordeiro Meneguele, do 7º ano

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