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Em meio à crise, mercado de beleza cresce cada vez mais

Por Gabriely Santana

Publicado em 14 de julho de 2015 às 16:23

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Você que é cabeleireira tem mais um motivo para se capacitar. Ontem o Folha da Cidade publicou uma matéria sobre os cursos para salões de beleza que serão oferecidos pelo Sebrae, no segundo semestre deste mês. É que apesar da crise econômica atual, o mercado de beleza está em constante crescimento. Dados do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae ES) apontam que o número de Microempreendedores Individuais (MEIs) no setor cresceu 649% em cinco anos, mais que a média brasileira, que cresceu 567%. Em 2010 havia 1.811 MEIs registrados no segmento de beleza. Já em maio de 2015 o número de formalizados passou para 13.571.

O diretor de atendimento do Sebrae ES, Ruy Dias de Souza, explica alguns motivos para o crescimento do setor de beleza. “O aumento da participação da mulher no mercado de trabalho é um dos fatores. Além de ter a preocupação com a estética, ela passa a ter sua própria renda e, então, gasta mais com isso. Podemos destacar também o crescimento da classe C, estimulando consumo e o interesse do público masculino pelos cuidados da estética”, afirma.

O empresário Guilherme Caetano é formalizado como MEI e possui um salão de beleza em Campo Grande, Cariacica. Ele garante que a formalização foi muito importante para o sucesso de seu negócio. “Hoje eu posso ter conta no banco, emitir nota fiscal e todos os benefícios que uma empresa tem. A diferença é que eu pago um valor bem menor por isso. É bastante vantajoso”, garante.

Segundo informações levantadas pelo Sebrae ES, existem cerca de 13 mil salões de beleza formalizados no estado. Destes, 75% são administrados por mulheres, sendo que 69% dos proprietários têm entre 26 e 46 anos de idade. Ao todo, o Espírito Santo tem 14.763 pequenos negócios no setor, entre Microempreendedores Individuais, Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.

No Brasil, a indústria da beleza cresce em torno de 10% ao ano desde 2001 e o faturamento líquido sobre vendas passou de R$ 4,9 bilhões em 1996 para R$ 38 bilhões em 2013, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC). De acordo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), entre 2008 e 2012, o segmento teve um crescimento três vezes maior do que o PIB mundial: 12,4% contra 4,1%. Segundo a ABIHPEC, o setor contribui com 1,8% do PIB brasileiro.

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