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Entrevista: Renato Casagrande

Por Carolina Brasil

Publicado em 8 de janeiro de 2018 às 15:06

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O ex-governador do Espírito Santo e presidente da Fundação João Mangabeira, Renato Casagrande (PSB), como de costume, visitou a cidade e marcou presença na XVI Feinartg – Feira Interestadual de Negócios do Artesanato de Guarapari, que acontece na área externa do Radium Hotel. O evento, já tradicional por aqui, reúne artesanatos nacionais, de outros países e principalmente a produção local, valorizando e fomentando a economia da região. Na ocasião, em entrevista aos jornais Folha da Cidade e folhaonline.es, Casagrande fala sobre o cenário político brasileiro, avalia o governo capixaba e aponta as qualidades e as necessidade de Guarapari. Confira a seguir:

Entrevista: Renato Casagrande

Foto: Hamilton Garcia

Folha: Como o senhor avalia o cenário político nacional e também aqui no estado?

Renato Casagrande: O quadro nacional está muito instável, confuso e com pouca visibilidade. É preciso esperar um pouco para saber quais candidaturas serão consolidadas. O candidato mais forte, hoje, é um candidato que pode ser impedido de concorrer às eleições 2018. Com a indefinição nacional, fica o processo indefinido, também, em cada estado brasileiro. Nós teremos uma eleição, de fato, atípica, não só pela crise, mas pela conflagração da política brasileira. Mas, acredito que a partir do mês de abril teremos uma clareza do cenário político nacional e, consequentemente, aqui também.

Folha: Qual a sua avaliação sobre o anúncio de mais um bilhão em investimentos feito pelo Governo do Estado para 2018?

RC: Isso deve ser condenado pela sociedade capixaba, os cortes feitos nos três primeiros anos, em todas as áreas e sem critério, causou um prejuízo enorme ao Espírito Santo. Nós tivemos um retrocesso em todas as áreas: aumento de 20% no número de homicídios em 2017, menos leitos hospitalares, redução de vagas em escolas e ausência do governo nos programas de assistência social, por exemplo. É uma pena ver uma prática tão atrasada, de juntar dinheiro por três anos, para fazer um gasto sem critério no último ano, sendo este eleitoral.

Folha: Guarapari voltou ao cenário com o estudo publicado sobre a nossa areia monazítica. O senhor vê isso como uma oportunidade econômica para a cidade?

RC: Guarapari, além da areia monazítica, que de fato tem características medicinais, possui uma beleza que poucos lugares do mundo têm e precisa de investimento. Foi por isso que, durante o nosso Governo, aplicamos mais de 100 milhões de reais em obras para abastecimento de água e tratamento de água e esgoto. Logo, logo, Guarapari vai desfrutar da obra do canal que nós contratamos. Essa urbanização poderia estar pronta há mais de um ano, mas foi paralisada pelo governo atual economizando e cortando gastos. Mas, apesar disso, fico muito feliz por ter dado essa contribuição ao município. Guarapari precisa de mais, do Estado mais presente, como estivemos durante a nossa gestão Estadual.

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