Falta de drenagem em rua do Centro provoca transtornos

A poucos metros do Radium Hotel e de um dos supermercados mais tradicionais da cidade, um grupo de comerciantes de Guarapari têm que conviver com um vizinho mais do que indesejado: uma poça de água suja próxima a uma das calçadas da Rua Simplício Rodrigues, que nunca seca, atrapalhando os negócios naquela região do Centro.

Segundo comerciantes, o problema se deve à falta de um sistema de escoamento eficiente e também à ausência de um bueiro. Assim, toda vez que chove ou após o simples ato de alguém lavar a calçada, a água desce pela rua e se concentra no mesmo local, provocando diversos transtornos. É o que relata a empresária Regiane Alfenas, que possui uma loja exatamente em frente à poça.

“A situação é a mesma o ano todo, mas quando chove fica ainda pior. Toda a água da rua de cima vem para cá e é preciso no mínimo quatro dias de sol forte para que a poça seque completamente”, diz. “Quando seca, o que sobra é uma camada de sujeira e lodo, sem contar o mau-cheiro, pois restos de comida, embalagens e outros tipos de lixo vêm junto da água”, reclama.

“Tudo isso atrapalha bastante o comércio local, pois apesar de ter vaga de estacionamento em frente à minha loja, quase ninguém usa devido à água suja que está lá. Muitos clientes também precisam dar a volta com o carro em busca de outro local para estacionar e, por não achar, desistem de vir aqui”, declara Regiane.

A empresária disse que por várias vezes já entrou em contato com a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos, mas nunca obteve um retorno positivo. “Já estou aqui há mais de um ano e desde que abri a loja tento buscar uma solução, que seria um nivelamento da rua com outra camada de asfalto ou a instalação de um bueiro. O que a secretaria sempre diz é que irá enviar um fiscal para averiguar a situação, só que ninguém veio até hoje”, afirma.

Nossa reportagem entrou em contato com a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Guarapari, que repassou alguns contatos da Secretaria de Obras. Porém, até o fechamento da edição, não fomos atendidos.