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Prefeito de Guarapari não comparece na Câmara e pode ser julgado por improbidade administrativa

Por Aline Couto

Publicado em 6 de junho de 2019 às 18:02

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O chefe do executivo foi convocado pelos parlamentares para dar explicações a respeito das contas municipais

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Foto: Aline Couto.

O não comparecimento do Prefeito de Guarapari, Edson Magalhães na Câmara Municipal de Vereadores, na sessão ordinária de hoje (06), pode render ao chefe do executivo um processo de improbidade administrativa.

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Edson foi convocado, com aprovação unânime dos parlamentares, para prestar esclarecimentos aos vereadores e a população da cidade sobre o limite constitucional de investimentos municipais e a ausência de informações essenciais no Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES).

Representantes da prefeitura e a assessoria de imprensa do órgão compareceram substituindo o prefeito e um ofício foi protocolado nesta manhã avisando do não comparecimento do político.

De acordo com o presidente da Câmara, Enis Soares (PRB) a convocação foi feita exclusivamente para Edson Magalhães e nesse caso não há como ser substituído. “Ele é o responsável por todo erário público e único capaz de responder pelas contas municipais”.

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Foto: Arquivo/Folha.

Enis relatou que essa ausência pode causar prejuízos maiores para o Edson. “Pode implicar em improbidade administrativa. Mas a nossa intenção é tentar convocá-lo mais uma vez para que possa ter oportunidade de explicar o que mostra o site do TCE. O povo e nós queremos saber. A população cobra da gente e precisamos da explicação do prefeito para respondê-los, onde ele está aplicando o dinheiro público e o porque da escolha”.

E acrescentou. “O prefeito não gosta de ouvir a população, que tem que ficar atenta. O governante que não ouve o povo vai fazer o que ele quer, jamais o que o povo precisa e necessita”, enfatizou.

O vereador Marcos Grijó (PDT) afirmou que a ausência do prefeito agride não só a Constituição Federal como também a Lei Orgânica e o Regimento Interno da Câmara Municipal. “Nossa assessoria jurídica está averiguando. O parlamento não é contra debater, mas precisamos que o prefeito apareça para que isso aconteça”.

O posicionamento dos representantes da prefeitura não foi possível porque, segundo a assessoria da prefeitura, eles tinham uma reunião e não podiam dar entrevista

 

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