Alfredo Chaves: resistência é tema de exposição fotográfica na Estação de Mathilde

Patrimônio histórico tombado por sua importância para a imigração italiana na região Serrana do Estado, a Estação Ferroviária de Mathilde recebe novamente durante o mês de agosto exposição fotográfica “Memórias do Bairro Macrina”, que divulga a resistência da comunidade preta mais influente de Alfredo Chaves, na região Serrana do Estado. A entrada é franca.

A organização é da Associação Afro de Desenvolvimento Sócio Cultural, a AfroChaves, e conta com um acervo de 100 fotografias doadas pelos próprios moradores do bairro.

“Vamos recuperar o legado preto e valorizar a afrodescendência alfredense. Selecionamos imagens que mostram as manifestações cotidianas, culturais e ainda as pessoas que marcaram época na comunidade”, destacou a professora de História e presidente da AfroChaves, Joana Francisco.

Entusiasmada, ela explicou ainda que em setembro de 2019 a estação sediou pela primeira vez a exposição. “Já expomos na nossa quadra poliesportiva no bairro Macrina, no Clube Tororoma e aqui, na estação, no final de setembro de 2019. A Estação de Mathilde, além de ser muito visitada por turistas, é um museu reconhecido pelo Governo”, complementou.

O evento conta com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), por meio do Fundo de Cultura pelo edital “Seleção de Projetos e Concessão de Prêmios para Pontos de Memória” e da prefeitura do município, por meio da Secretaria de Turismo e Cultura – SEMTUC.

“Alfredo Chaves é rica em história e foto faz a gente voltar ao passado. Esse projeto se torna ainda mais necessário por proporcionar aos alfredenses e turistas a oportunidade de conhecer mais sobre o passado da nossa cidade e figuras importantes”, finalizou o secretário municipal de Turismo e Cultura, Ricardo Silva.

*Texto e foto de Clóvis Rangel.