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Antônio Ribeiro escreve para o folhaonline.es aos domingos e, a cada semana, o colunista relaciona Guarapari ao tema do momento. 

Artigo: Carnaval no hospital – tive Covid, Omicron e pneumonia

Saiba como foi e como evitar

Por Antônio Ribeiro

Publicado em 13 de março de 2022 às 09:00
Atualizado em 14 de março de 2022 às 16:35

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Fotos: acervo pessoal.

Passei por tudo isso dentro do mês da fevereiro. Fiquei internado 15 dias no Hospital Unimed em Vitória e não desejo para ninguém, por isso decidi contar para os amigos se prevenirem.

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Passei os dois anos da pandemia me cuidando e não tive uma gripe sequer. Tomei as três doses da vacina e achei que não corria risco. Uma amiga teve Covid no começo da fevereiro, sem sintomas, e acho que me passou, sem que eu saiba como, já que eu estava vacinado.

Numa sexta feira a tarde, senti uma moleza no corpo e fui dormir mais cedo. Acordei, tomei café da manhã e a moleza continuava. Voltei para cama e dormi o resto da manhã. Sem dor.

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Um amigo me convidou para almoçar com outros dois. Sem saber que estava com Covid, fui e como tenho feito nos últimos dois anos, nada de aperto de mão, nem abraços. Conversamos um pouco e cada um tomou seu caminho. Sem contatos. Depois vim a saber que os três pegaram também!

A moleza continuou e meu cochilo diário de uma hora, durou mais de três. Como era sábado, fiz poucas coisas e já estava deitado de novo. Nem TV tive vontade de assistir. Dormi até mais tarde no domingo e comecei a me preocupar. Fui então ao posto da UPA e como não tinha sintomas, me disseram para ir num posto e fazer o teste na segunda.

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Já preocupado, fiz o teste do Covid, que deu positivo e fui direto para a UPA do Ipiranga. Fui atendido logo e recebi receita para o que fazer caso os sintomas aparecessem. Recomendaram uma quarentena de cinco dias e sem tomar nenhum medicamento, a moleza acabou e pensei que a Covid, também.

Na sexta seguinte, um outro amigo me convidou para um capelete junto com um casal de amigos. Conversamos por cerca de uma hora e percebi que ele tossia muito e forte. Como estava de máscara e a mais de dois metros de distância, não me preocupei. Fomos para a mesa e ele sentou bem na minha frente.

Durante o jantar, já sem máscara, uma bebida mais quente, fez a tosse dele diminuir. Mas como estava bem em frente a mim, algumas vezes, tossiu. Não se sentia bem e foi embora mais cedo. Eu idem! Na manhã seguinte, um sábado, já acordei tossindo. Tosse que aumentou, sem nenhum outro sintoma. Só a tal moleza de novo. Outra vez dormi a tarde toda e ao fim desta, de novo preocupado, fui na Farmácia Santa Lúcia fazer teste, que deu positivo. Pela tosse, estava com Omicron e novamente fiz uma semana de quarentena e passei a tomar um expectorante para o pulmão e um xarope para a tosse, que passou logo, só me deixando com a moleza.

Na quinta fui a inauguração do Espaço Saúde, ao lado do Instituto do Rim e meu nefrologista, Dr. Nilson Mesquita, não gostou do meu quadro de saúde e requisitou alguns exames, que fiz no mesmo dia a tarde. Ao saber do resultado e lembrando que estava saindo da Covid e Omicron, além de estar no grupo de risco por ser hipertenso e ter insuficiência renal, indicou-me procurar um hospital.

Para não brincar com coisa séria, fui sexta mesmo, a tarde, para o Hospital Unimed de Vitória, onde cheguei no começo da noite. Já na recepção estava com falta de ar e com dificuldade para falar. Fui encaminhado para a emergência.

Na avaliação, uma notícia boa: fiz novo teste e deu negativo para Covid. Em pouco tempo, tive a primeira crise de falta de ar mais forte e fui levado para a UTI, onde me colocaram uma máscara em toda face, passando a receber oxigênio e monitoramento. Apavorei!

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Daí em diante, passei quinze dias, sendo oito na UTI. Deixo para a coluna da próxima semana o que aconteceu no hospital e o que posso alertar para não acontecer com outras pessoas.

É nesta hora que damos mais valor à vida!

*Antônio Ribeiro é administrador, autor de 23 livros na área da saúde.

Contato: [email protected].

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