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Coluna Entenda Direito: Cannabis medicinal no Brasil: quem pode ser paciente?

Publicado em 25 de março de 2023 às 15:00
Atualizado em 25 de março de 2023 às 15:00

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*por dra. Litza Aoni – OAB/ES 33.902

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Foto: reprodução

A Cannabis Medicinal é uma opção terapêutica que vem ganhando cada vez mais espaço no Brasil, tendo como pontapé inicial, a luta das mães de crianças com epilepsia refratária (que não responde a tratamentos convencionais), lindamente retratada no documentário “Ilegal – a vida não espera” de 2014.

De lá pra cá, a luta só aumentou, e com o apoio da sociedade civil, e do judiciário, vem avançando a fim de devolver qualidade de vida para milhares de pacientes que usam essa medicina como alternativa.

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Como esse assunto sempre foi tabu, muita gente que pode se beneficiar, acaba por não saber tanto dos benefícios do tratamento, quanto de como buscá-lo.

Diversas condições comuns ao brasileiro podem ser tratadas com a cannabis, como por exemplo insônia, dor crônica, ansiedade, depressão, uma gama de doenças autoimunes e até mesmo o tratamento de câncer pode ser otimizado com esse tipo de tratamento, que atua diretamente no sistema endocanabinoide (que todos temos dentro de nós), responsável principalmente por regular o organismo como um todo bem como no aumento do sistema imunológico, se tratando também então de um tratamento preventivo.

Dito isso, como buscar o tratamento canábico?

1- O primeiro passo é buscar por um médico prescritor (que pode ser indicado por alguém que você conheça ou por um profissional familiarizado com a área). Qualquer médico com o CRM ativo pode prescrever, independente da especialidade, mas a questão é que poucos têm o conhecimento técnico pra fazer isso.

2- Com a prescrição em mãos, o paciente tem 3 caminhos hoje: buscar uma associação de pacientes, que poderá fornecer o óleo medicinal de acordo com a prescrição médica; buscar o medicamento industrializado em alguma farmácia ou mediante importação; ou recorrer a um advogado especialista a fim de conseguir ter seu próprio cultivo para fins medicinais (indicado para casos em que o paciente demande de uma alta concentração ou diferentes substâncias da planta, advindas de genéticas distintas).

Com o medicamento em mãos, é importante que o paciente mantenha-se sempre em contato com o médico, pois diferente de outros tipos de tratamento, é necessário quase sempre um ajuste na dosagem até que se encontre a dose ideal que trará a qualidade de vida desejada e o alívio dos sintomas.

Um advogado especialista pode indicar os caminhos legais ao tratamento.

A luta continua, não espere precisar pra apoiar.

dra litza aoni
Dra. Litza Aoni – OAB/ES 33.902; Pós-graduada em Ciências Penais e Segurança Pública, aluna de extensão da Universidade Federal de São Paulo no Curso de Cannabis Medicinal e da Escola Superior de Advocacia no curso de Direito Canábico OAB/RJ.

Dra. Litza Aoni – OAB/ES 33.902; Pós-graduada em Ciências Penais e Segurança Pública, aluna de extensão da Universidade Federal de São Paulo no Curso de Cannabis Medicinal e da Escola Superior de Advocacia no curso de Direito Canábico OAB/RJ.

As informações e/ou opiniões contidas neste artigo são de cunho pessoal e de responsabilidade do autor; além disso, não refletem, necessariamente, os posicionamentos do folhaonline.es

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