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Projeto promove oficinas e batalhas de poesia em escolas estaduais de Guarapari
A mediação ficará a cargo da poeta e escritora Juh D’Lyra, referência na cena poética capixaba
Por Redação Revista Sou
Publicado em 24 de setembro de 2025 às 14:31
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A EEEM Guarapari e a EEEFM Zuleima Fortes Faria, em Guarapari, receberão nesta quinta (26) e sexta-feira (27) o projeto “Disse(mina): vozes femininas do Slam”, que promoverá oficinas e batalhas de poesia para as alunas do Ensino Médio com idade entre 15 e 18 anos. A iniciativa da Candeia – Ideias criativas, com coprodução da Uli Produções, foi contemplada pelo Edital de Chamamento Público nº 010/2024, com recursos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura.
Durante os encontros, as estudantes participarão de rodas de conversa para conhecer as origens e regras do slam. Nessa modalidade de poesia falada, os textos devem ser autorais, com até três minutos de duração, sem o uso de objetos cênicos ou acompanhamento musical. A força da performance vocal e corporal é essencial, e será o diferencial nas batalhas.
Em cada escola, seis alunas irão se apresentar com três poemas autorais cada, passando por três rodadas eliminatórias. A comunidade escolar será convidada a acompanhar, torcer e avaliar as performances. As três melhores de cada batalha serão premiadas. Mais do que uma competição, o Disse(mina) pretende ser um espaço de escuta, troca e fortalecimento, no qual a poesia se transforma em instrumento de resistência e transformação social.
Ana Claudia Pinheiro, idealizadora do projeto, ressalta a importância da iniciativa. “O projeto Disse(mina) foi idealizado a partir da necessidade de criar um espaço seguro, inclusivo e de valorização das vozes historicamente silenciadas e marginalizadas. O cenário da poesia falada e das batalhas de slam, embora seja um campo de resistência e expressão artística, ainda reflete desigualdades estruturais presentes na sociedade, como o machismo, a LGBTfobia e a invisibilização de corpos dissidentes. Diante disso, o projeto nasce como uma ação afirmativa, cujo objetivo é assegurar protagonismo a mulheres e pessoas LGBTQIAPN+, reconhecendo a potência de suas narrativas, vivências e estéticas poéticas”, explica a produtora cultural.
Mediação

A mediação das oficinas ficará a cargo da poeta e escritora Juh D’Lyra, referência na cena poética capixaba. Militante e articuladora social, Juh estuda Biblioteconomia na UFES e cursa Educação Social na Uniasselvi. Vencedora do Slam Godô (2018), é organizadora do Slam da Vila e do Slam Quimera, além de autora dos fanzines “Poemas de uma frustrada” e “Preta, e só”. Também atua como diretora do Fórum de Juventude Negra do Espírito Santo (FEJUNES), núcleo Vila Velha.
*Com informação da Assessoria de Imprensa
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