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“Não tem outro caminho a não ser o impeachment”, disse o senador Ricardo Ferraço
Por Glenda Machado
Publicado em 11 de dezembro de 2015 às 17:10
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Ele esteve ontem em solenidade de prestação de contas em Guarapari. E, mais uma vez, ficou claro que a aliança entre petistas e peemedebistas está por um fio. A parceria tem sido constantemente criticada por membros de alto escalão do PMDB, como o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e do presidente do Senado, Renan Calheiros. O PMDB tem sido o principal partido na coalizão liderada pelo PT desde o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas esta difícil manter desde o início do segundo mandato da presidente Dilma.
Diversas lideranças religiosas, comunitárias, políticas e empresariais marcaram presença. Como o deputado estadual Edson Magalhães. Pré-candidato à prefeito de Guarapari, ele saiu do partido do atual prefeito Orly Gomes (DEM) e se filiou à legenda do governador Paulo Hartung no dia 2 de outubro.

Para ele, o impeachment também é a solução. “67% da população quer o impeachment, temos que ouvir o povo. O Brasil está em um retrocesso grande, não podemos mais esperar. Acredito que nos próximos dias não vai ter outra saída, o PMDB vai romper de vez com o PT. O PMDB vai atender o desejo da população brasileira”.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
O evento faz parte de uma rodada de conversa com os municípios capixabas. “Meu mandato busca esse estreito contato com as comunidades, porque o mandato político tem que ser popular, democrático, estar perto das pessoas. O mandato não é uma propriedade particular, é da população, para a população. Por isso estou prestando contas e rodando as cidades para receber sugestões, opiniões e críticas para aperfeiçoar o nosso trabalho”, destacou o senador Ricardo Ferraço (PMDB).
Em relação a Guarapari, os recursos destinados para a construção do hospital municipal é visto como uma das suas ações mais importantes neste mandato. “A obra está em curso e acho uma das mais importantes porque dá condição do município atender as famílias que não têm acesso à saúde privada ou plano de saúde. É uma antiga reivindicação da população que conseguimos atender com mais de R$ 6 milhões do Ministério da Saúde”.
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