Manifestação em Guarapari contra soltura de assassino confesso de professor de jiu-jitsu

Familiares e amigos do professor de Jiu-jitsu João Roberto Correia Pinheiro, 35 anos, morto a tiros esta semana, fizeram uma manifestação na tarde de hoje para pedir justiça. O autor do homicídio, o sócio de um bar em Muquiçaba, foi liberado pela polícia depois de se apresentar e confessar o crime.

A mãe de João Roberto, a esposa o filho de sete anos e vários amigos compareceram à manifestação, que passou pelas ruas do centro e por volta das 16 horas seguiu em direção ao bar que pertence ao autor da morte de João.

Ana Maria, mão de João Roberto: “eu quero que a mãe dele sinta o que estou sentindo. Não que ele morra, mas que seja preso”.

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“Eu quero que a mãe dele sofra o mesmo que eu estou sofrendo. Não que ele morra, mas que pague pelo que fez ao meu filho. Como pode ele matar uma pessoa, confessar e ainda assim ir para casa. Todos estão sofrendo com a morte do meu filho e ele está solto? Isso não está certo. Eu quero justiça”, desabafou a mãe de João Roberto, Ana Maria Correa, 58 anos.

Amigos são unânimes em dizer que João Roberto era uma pessoa atenciosa e bondosa. “Ele era muito querido por todo mundo. Pelos amigos, pelos alunos, pela família… Ele era agarrado no filho e agora o homem que matou ele está solto, mesmo depois de confessar. Queremos que a polícia e a justiça trabalhe para que este homem fique preso. Quem dá cinco tiros numa pessoa em legítima defesa?”, disse o amigo José Adriano Simão Mello, 35 anos.

João Roberto era lutador de Jiu-Jitsu e chegou a dar aulas.

Entenda o caso

João Roberto foi morto na madrugada do dia 22 deste mês depois de se desentender com o dono de um bar, que fica no bairro Muquiçaba. Na tarde de ontem o autor dos cinco disparos que mataram João, que era professor de jiu-jitsu, se entregou a polícia e confessou o crime.

O comerciante contou que matou em legítima defesa e como havia passado o período de flagrante, o autor dos disparos foi liberado pela polícia e vai responder pelo crime em liberdade.