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Delegado descarta hipótese de homicídio em morte de PM em Guarapari

Por Redacão Folha Vitória

Publicado em 20 de agosto de 2018 às 09:52

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Patrick Ramos Guariz se envolveu em uma confusão no bairro Laranjeiras na madrugada do último sábado (18). Uma jovem de 19 anos acabou morrendo e um segurança ficou ferido. O irmão do policial prestou depoimento.

pm morto - Delegado descarta hipótese de homicídio em morte de PM em Guarapari

O irmão do policial militar encontrado morto em Guarapari prestou depoimento à Polícia Civil (PC), e contou detalhes do que aconteceu. Patrick Ramos Guariz foi encontrado morto no último domingo (19), em uma propriedade rural na localidade de Amarelos, no município de Guarapari.

O delegado de plantão na regional, Josafá da Silva, informou que o irmão disse que ouviu um barulho estranho. “O irmão falou em depoimento que ele já estava ‘caladão’, e chegou a perguntar sobre o fato acontecido na boate, mas ele não quis falar nada. Eles chegaram a chamar o pastor de uma igreja evangélica para fazer uma oração no sítio. O irmão contou que estava fazendo café e o PM estava fumando um cigarro, e nessa ocasião, ele escutou um barulho estranho. Ele acabou de fazer o café e saiu para conferir o que tinha acontecido. Viu o irmão deitando, mas pensou que ele estava meditando, já que o sol já estava aparecendo, mas percebeu que o policial estava sangrando pelo ouvido”.

O irmão do PM contou também que estavam apenas os dois no sítio, e que ele tentou reanimar o policial. Devido ao estado em que o corpo foi encontrado chegou a se suspeitar de homicídio, linha que está sendo descartada pela polícia. “Em virtude do impacto do tiro, a princípio, foi pensado que poderia ter acontecido um homicídio, mas essa situação foi descartada com a minha chegada e da perícia”, contou o delegado.

Entenda

pm 2015 - Delegado descarta hipótese de homicídio em morte de PM em Guarapari

Em 2015, Patrick chegou a responder processo por disparar com uma arma de fogo dentro de uma boate na Praia do Canto, em Vitória. Foto: Reprodução/Folha Vitória

Patrick tinha 26 anos. O irmão contou ao delegado que o militar já havia ficado afastado da corporação. Patrick estaria morando com a família desde que se separou da esposa e tinha dois filhos. A polícia informou que as investigações sobre o caso vão continuar. “O irmão contou que em 2015 aconteceu um fato com o policial militar. Ele teria efetuado tiros durante uma confusão em uma boate em Vitória e por isso chegou a ficar um tempo afastado da Polícia Militar. O irmão disse que após o afastamento, o PM entrou em depressão e ficou completamente fora de si”, relatou o delegado.

O corpo de Patrick foi liberado pela família do Departamento Médico Legal (DML) de Vitória ainda na noite de domingo (19). O sepultamento deve acontecer às 14 horas desta segunda-feira (20).

Em 2015, Patrick chegou a responder processo por disparar com uma arma de fogo dentro de uma boate na Praia do Canto, em Vitória. O processo administrativo foi encerrado em 2017, e o militar foi condenado a 20 dias de prisão.

Confusão em boate

Uma jovem morreu e um segurança ficou ferido após serem baleados na porta de uma casa de shows na madrugada deste sábado (18), na Serra. O suspeito de cometer o crime é o policial militar Patrick Ramos Guariz.

Depois de ter saído do local e tentado retornar, o PM foi impedido de entrar pelo segurança. Ele foi embora, mas voltou logo em seguida já efetuando os disparos, que feriram Hélio Soares Bastos Júnior, de 27 anos. Ele foi levado para o hospital Jaime Santos Neves por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Os disparos também atingiram a promoter Thalita do Carmo Pereira, de 19 anos, que acabou morrendo no local.

pm boate - Delegado descarta hipótese de homicídio em morte de PM em Guarapari

Perfil Thalita

De acordo com informações passadas pela família da vítima, a jovem tinha planos de retomar os estudos. Ela pretendia concluir o ensino médio, e havia tentado se matricular em uma escola na metade do ano, mas não conseguiu.

Thalita morava com a avó no bairro Serra Dourada 1. Lá, passou toda a infância e a adolescência. Era a segunda entre 4 irmãos. A jovem sempre frequentou a igreja, mas havia se afastado. Há 5 meses passou a trabalhar como promoter na boate, junto com a namorada. Thalita fazia a divulgação de eventos e recepcionava os clientes.

É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos e ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização do FolhaOnline.es.

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