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A adoção como forma de gerar com o coração

Por Redação Folhaonline.es

Publicado em 15 de junho de 2017 às 10:00

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Por Larissa Castro

Você já pensou em adotar uma criança? A quantidade de casais que possuem alguma dificuldade para gerar um filho biológico é significante e muitos que se veem nessa situação, optam pela adoção infantil.

Antônio e Camila se casaram com a intenção de serem pais de sangue e do coração. Deixaram o destino apresentar o melhor, de acordo com o tempo e momento deles. Em 2011, começaram a fazer trabalhos voluntários em abrigos e eram membros da 1ª Família Acolhedora de Guarapari, onde levavam para casa, de forma provisória nos finais de semana, quatro irmãos, que na época tinham 11, 10, 7 e 5 anos.

O processo de adoção teve fim ainda no ano de 2011, e segundo o pai das crianças, Antônio Silva, a parte mais difícil tanto para os novos pais, quanto para as crianças, foi a adaptação.“Por viverem muito tempo institucionalizados em abrigos, a mais velha tinha 12 anos, quando a adotamos, ela já vivia há aproximadamente 7 anos em abrigo e essa vivencia acaba fazendo com que a criança perca a identidade. Quando eles vão para uma casa começam a entender o que é uma família, pois antes era tudo no coletivo; roupas e dormitórios, por exemplo”, relata o pai das crianças.

Família do Antônio - A adoção como forma de gerar com o coração

Os irmãos Breno, Patrícia, Daniele e Bruno foram adotados pelo casal Antônio e Camila.

Para cada criança pronta para a adoção, há cerca de seis casais dispostos em adotar, um desses é o casal Moisés e Ana Paula. Atualmente com 12 anos de casado, os dois decidiram ter filhos há 6 anos, porém quando Ana Paula optou pela gestação, descobriu uma endometriose, doença que afeta trompas e ovários. Ela recorreu à cirurgia, mas não obteve sucesso mesmo depois do tempo estipulado pelo médico. O casal que se diz temente a Deus, concluiu que o propósito de ambos era o adotar uma criança.

“O tratamento de fertilização ficaria muito caro, optamos por procurar a Deus e decidimos adotar. Não foi de uma hora para outra essa escolha, levou dois anos para entendermos que essa era a nossa missão. Eu fiz a cirurgia e em momento algum foi atestado pelos médicos a minha impossibilidade de gerar um filho do meu ventre, continuo fazendo o tratamento, mas chegamos a conclusão de que o papel da adoção cabia a nós como um presente de Deus. Caso eu venha a engravidar, não vou abandonar essa missão tão linda que me foi dada. Vamos continuar na fila até chegar o nosso momento”, contou Ana Paula.

 

Grupo de Apoio Gerar com Coração auxilia para os primeiros passos

O casal que está na fila para aumentarem a família, conheceu Virgínia Brasil, idealizadora do mais novo grupo para auxiliar aqueles que desejam dar o primeiro passo; o Grupo Adoção- Gerando com Coração. O grupo de apoio envolve profissionais da área como advogados, assistentes sociais e pessoas que já adotaram ou querem contar sua experiência.

Por ter sido lançado há pouco tempo, o grupo de apoio ainda não possui uma sede própria, mas fundadora Virgínia está se dedicando para arrumar lugares para as reuniões e apoiadores da ideia. “Eu estou sempre atrás de apoios,  como doações de banner para serem expostos nos encontros, coffee break para os dias de reuniões e assim vamos ganhando forças. Em nosso primeiro encontro conseguimos reunir 40 pessoas”, conta.

Caminhada da adoção - A adoção como forma de gerar com o coração

A caminhada reuniu dezenas de pais e crianças.

Com a união de pais, filhos e futuros pais adotivos, no dia 25 de maio aconteceu a 1ª Caminhada Gerando com Coração. Reunindo dezenas de pais e crianças, os participantes levaram mensagens de amor e conscientização para todos na Praia do Morro.

Para mais informações sobre o Grupo Adoção- Gerando com Coração, entre em contato no telefone (27) 99928-8311 e fale com a Virgínia Brasil.

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