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Audiência entre professores e Prefeitura termina sem acordo
Por Gabriely Santana
Publicado em 8 de maio de 2015 às 20:01
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Terminou ainda sem acordo a audiência entre a comissão de professores e prefeitura, ocorrida na tarde de ontem, quinta-feira (7) no Gabinete do Prefeito, Orly Gomes. Os professores estão reivindicando seus direitos desde o mês passado, e uma das pautas importantes é o reajuste salarial.
Os professores municipais se reuniram na Praça do Itapemirim, no bairro Muquiçaba, esta sexta-feira para discutir a proposta sugerida pelo Prefeito e assim então pressionar uma negociação de reajuste salarial. Eles pedem 13,01% de aumento. A Prefeitura propôs 7,5% de aumento no piso salarial retroativo aos meses anteriores, sendo datado de janeiro de 2015. O Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Espírito Santo (Sindiupes), diante desta situação em assembleia com a categoria decidiu novamente não rejeitar nem aceitar a proposta até que uma nova assembleia, que já tem data marcada, seja realizada.
“O Poder Executivo sugeriu uma proposta de aumento de 7,5% no salário dos professores. valor este que ainda não chega aos 13, 01% instituído pela lei federal 11738 que estabelece o piso nacional na carreira dos profissionais da classe. A educação ainda é o recurso mais barato que existe. A categoria faz o apelo para que esse canal não se feche, queremos manter o diálogo antes de partirmos para uma greve”. diz o Profº e diretor do Sindicato, Adriano Albertino.
A ideia da greve era um pedido de vários professores que estavam no local, mas a proposta votada pela maioria foi a realização de mais uma assembleia com os professores, na próxima quinta-feira e a partir do dia 19 (terça-feira) o início de uma “Operação Tartaruga”, ou seja, a diminuição do ritmo de trabalho da classe, no município.
Outras reivindicações
Professores também criticaram o apoio da Prefeitura ao projeto Escola Zico 10, que destinou R$ 180 mil para a viabilização do projeto. Outro ponto de crítica foi o veto da câmara de vereadores ao Projeto de Lei que instituiria eleições para coordenadores e diretores das escolas, que segundo alguns parlamentares e inclusive o Presidente da Câmara, Wanderlei Astori, estava inconsistente. Quando perguntado sobre o assunto, o diretor do Sindiupes, Profº Adriano respondeu “O projeto de lei mudava o artigo. O executivo poderia tratar essas questões depois montando as regras, ou se a câmara não estava de acordo poderia pedir esclarecimentos. Isso não é uma justificativa contundente. A matéria deveria ter sido estudada pelo plenário antes de revogar”. Justifica Adriano.
por Glenda Machado
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