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Carnaval 2018: Escolas e blocos receberão verba através de empresa contratada

Por Carolina Brasil

Publicado em 10 de janeiro de 2018 às 18:43

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Em reunião, realizada na tarde desta quarta-feira (10), a Prefeitura informou como será o “repasse” de verba para Escolas de Samba e Blocos Carnavalescos da cidade.

DSC05788 - Carnaval 2018: Escolas e blocos receberão verba através de empresa contratada

Desfile 2017. Foto: João Thomazelli/Arquivo

Não foi o que os representantes das escolas e dos blocos esperavam, mas já é uma luz no fim do túnel. Agora, as agremiações precisam aguardar um processo licitatório para que seja definido o valor que cada um irá receber. De acordo com informações iniciais, obtidas com representantes que participaram da reunião com o Secretário de Turismo, Empreendedorismo e Cultura, Edgar Behle, haverá uma licitação para a contratação de uma empresa para “gerenciar” o dinheiro destinado às escolas e aos blocos. Essa empresa vencedora terá a responsabilidade de contratar as escolas e os blocos para as apresentações, que receberão por isso conforme as definições do contrato. Em princípio, as escolas serão classificadas por tempo de existência como A, B e C. A escola A receberá R$ 45 mil, a B R$ 35 mil, já a C, que serão duas, receberão R$ 30 mil cada. Já os blocos serão definidos como A e B, que receberão R$ 6 mil e R$ 5 mil, respectivamente.

DSC05792 - Carnaval 2018: Escolas e blocos receberão verba através de empresa contratada

Desfile 2017. Foto: João Thomazelli/Arquivo

Faltando cerca de um mês para a grande festa, escolas e blocos ameaçavam não desfilar por falta de verba. Para Dieguito Souza, diretor de eventos da Escola Mocidade Alegre de Olaria, a decisão está longe de ser satisfatória. “Não se faz carnaval em um mês em nenhum lugar do Brasil. É uma falta de respeito da municipalidade com as entidades que fazem o carnaval, uma festa bonita, que movimenta a economia da região, gera emprego e garante a diversão de muitas famílias”, destacou.

Opinião compartilhada com Jorge Cabral, presidente do Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos de JK, com 15 anos de Carnaval, reclama que todo ano é a mesma situação. “Fizemos um planejamento e agora é esperar para ver como conseguiremos executar na prática e ir pra avenida. A reunião hoje foi evasiva, ainda teremos que esperar por definições. É sempre assim, em cima da hora, como podemos fazer um Carnaval desse jeito?”, questionou.

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