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Casos de gastroenterite aumentam em Guarapari

Por Gabriely Santana

Publicado em 5 de janeiro de 2017 às 10:40

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Cuidados com a higiene e a alimentação nunca são demais na época do verão e podem afastar problemas digestivos sérios, como a gastroenterite, alertou a pediatra do Hospital Francisco de Assis (HFA), Sandra Guimarães. Somente neste mês o aumento nos atendimentos de gastroenterite quase triplicaram nos primeiros cinco dias de janeiro. Enquanto no mês de novembro foram registrados 101 casos e em dezembro 108, na primeira semana de janeiro já tiveram 69 pacientes.

Quem sentiu na pele esse drama foi a moradora da Praia do Morro, Lívia Bussade. Depois de um dia de praia com seus filhos, Lucas e Luana, uma série de sintomas apareceram quando eles chegaram em casa. “Acredito que foi o milho cozido que comeram na praia, foi a única coisa diferente da alimentação deles no dia. Eu nunca dou nada assim na rua, mas as crianças estavam com fome e acabei comprando”, disse a mãe.

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Casos de gastroenterite quase triplicaram no município. Foto: folha da Cidade

Muitas vezes, sintomas como náuseas, vômito, dor de cabeça ou na barriga, fadiga, diarreia, dores musculares e febre podem representar mais que um mal-estar passageiro e ser uma gastroenterite. Essa  é uma infecção aguda que atinge o estômago e o intestino. A doença é provocada por bactérias, protozoários ou vírus encontrados na água, em alimentos contaminados ou pelo contato com pessoas que já apresentam o problema.

A Drª Sandra advertiu que nesta época do ano, os alimentos se estragam mais facilmente. Entre eles, citou alimentos feitos à base de maionese e carnes malpassadas. A recomendação é que sejam evitados alimentos sem refrigeração adequada. “Aquilo que  não se pode descascar, lavar ou ferver, o melhor é não comer”, explicou.

Isso se aplica, em especial, a alimentos feitos na rua ou que tenham sido manipulados ou conservados de forma inadequada. “São fatores de risco. A segurança alimentar é fundamental para evitar esses quadros de gastroenterite, seja por vírus ou por outros agentes”, disse a pediatra.

Pessoas infectadas eliminam o vírus pela saliva e podem contaminar outras, inclusive por via respiratória, advertiu a pediatra. No caso de ambientes confinados, como cruzeiros marítimos, a transmissão do vírus é impedida ao evitar o contato próximo com quem está doente. Segundo a médica é preciso ter em mente, que as pessoas infectadas eliminam o vírus até três semanas depois do processo infeccioso aparente. “E essa pessoa pode ainda estar em fase de contágio, até por duas ou três semanas da fase aguda da doença”.

Ela destacou a importância de as pessoas lavarem as mãos antes e depois de ir ao banheiro e antes das refeições. “É sempre bom para evitar que a transmissão ocorra de forma mais fácil”. A pediatra ainda informou que existem hoje medicamentos que podem ser utilizados para diminuir a infestação por esses vírus.

Atenção especial deve ser dada a bebês e idosos. “O problema principal que ocorre com a gastroenterite viral é a possibilidade de a pessoa se desidratar”, lembrou a médica. Bebês, crianças em idade escolar e idosos são considerados os grupos de maior risco para desidratar e, até mesmo, morrer em decorrência de uma gastroenterite viral. Portanto, acredito que é muito importante hidratar bem esse paciente, oferecer bastante líquido. Mas não é dar refrigerante, suco ou isotônico. É dar soro oral mesmo. E, na eventualidade de o soro oral não ser suficiente, deve-se internar o paciente para fazer medicação pela veia”, acrescentou.

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