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Coluna Entenda Direito: Como resolver conflitos sem ação judicial?
Por Redação Folhaonline.es
Publicado em 20 de dezembro de 2025 às 15:00
Atualizado em 20 de dezembro de 2025 às 15:00
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*por Paloma Loureiro Brambati – OAB/ES 42.108

Em nossa vida cotidiana, é comum que surjam desavenças e conflitos, mas quero te dizer que nem todo problema precisa virar um processo na Justiça.
Atualmente o sistema judiciário brasileiro enfrenta grandes desafios, como a lentidão na tramitação dos processos, a sobrecarga de ações e a dificuldade em oferecer uma resposta rápida e efetiva a todos os cidadãos. Diante desse cenário, buscar alternativas de resolução de conflitos fora do Judiciário tem se mostrado uma solução inteligente, prática e cada vez mais necessária. Resolver uma questão de forma amigável evita o desgaste emocional, os altos custos e a demora que um processo judicial geralmente traz.
Uma das formas mais eficientes de resolver conflitos é por meio da mediação, que consiste em um diálogo facilitado por um mediador imparcial, que ajuda as partes a chegarem a um acordo que seja bom para todos. Esse método é muito usado em conflitos familiares, de vizinhança, empresariais e até em questões de consumo. Já a arbitragem é indicada principalmente para disputas contratuais e comerciais: as partes escolhem um árbitro, que age como um juiz particular, analisando o caso e dando uma decisão com força de sentença, porém de forma mais rápida e sigilosa.
Apesar de serem métodos mais simples e rápidos, é fundamental contar com a orientação de um advogado. O profissional do Direito saberá avaliar a melhor estratégia, conduzir as negociações de maneira segura e garantir que os direitos das partes sejam preservados. Com o apoio técnico correto, é possível transformar um conflito em oportunidade de diálogo e entendimento, sem a necessidade de enfrentar anos de espera na Justiça.
Resolver um problema fora do Judiciário não significa abrir mão da justiça, e sim significa buscar soluções mais humanas, rápidas e eficazes. Se você está passando por um conflito, procure um advogado de sua confiança ou a Defensoria Pública da sua região para se informar sobre os caminhos mais adequados ao seu caso. O primeiro passo para a paz pode ser dado fora do tribunal.

Advogada e técnica em Administração formada pelo IFES, Pós Graduanda em Direito do Trabalho, membra da Comissão da Jovem Advocacia da 4ª Subseção e participante dos grupos de trabalho de Marketing e Ações Sociais da referida Comissão. Instagram: @palomabrambati.adv
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