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Comerciantes, microempresários e autônomos de Guarapari realizam protesto contra restrições

Manifestantes pediam reabertura imediata do comércio

Por Gislan Vitalino

Publicado em 19 de março de 2021 às 10:46

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Protesto aconteceu na antiga pracinha da Itapemirim, em Muquiçaba. Fotos: FolhaOnline.es.

Comerciantes e profissionais autônomos de Guarapari realizaram, na manhã de hoje (19) uma manifestação contrária ao fechamento do comércio, definida pelo decreto estadual que rege medidas para a restrição do funcionamento dos setores considerados não-essenciais por 14 dias. O protesto aconteceu na Praça Philomeno Pereira Ribeiro (antiga Pracinha da Itapemirim), em Muquiçaba.

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Em destaque, Dr. Michel Gengenheimer, dentista.

Um dos manifestantes a frente do protesto, o dentista Dr. Michel Gergenheimer explicou a demanda, “Estamos aqui para exigir a reabertura do comércio o mais rápido possível”. Segundo ele, a dificuldade enfrentada pelos comerciantes e profissionais autônomos têm causado o fim de diversos empreendimentos. “As pessoas têm folhas de pagamento, aluguel, contas pra pagar. Ficar 15 dias fechados para qualquer comerciante ou microempresário é o mesmo que decretar uma falência”, afirmou.

O mototaxista Rodrigo Nunes, também manifestou sua insatisfação com as restrições. “Com as lojas fechadas, as pessoas não se movimentam e isso atrapalha nossa categoria. A gente fica sem corrida e isso atrapalha não só a gente, mas outras categorias também”, explicou. “As contas continuam vindo, talão de água, luz, IPVA e manutenção da moto, mercado e muitas outras contas. Sem trabalhar não temos como pagar”, destacou o autônomo.

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Rodrigo Nunes, mototaxista.

A Renata Lopes de Oliveira, atua no ramo de estética e também falou sobre o problema. “A gente precisa se sustentar e levar o sustento para os nossos colaboradores. As contas não param de chegar, temos que pagar aluguel, condomínio, água, luz. Não tem como ter essa comodidade de estar em casa sem trabalhar”, explicou Renata.

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Renata Lopes, microempresária.

Ela também contou que os empresários estão cientes da gravidade da situação, mas que fechar os estabelecimentos não é uma solução plausível. “Todo mundo tem que ter os seus cuidados. A gente sabe que a situação realmente está muito crítica, sabemos que não tem leito, até porque, leito em hospital é uma coisa que já não tinha. Isso é um problema que a gente vive há muitos anos”, afirma. “E quem acaba pagando, somos nós, que pagamos nossos impostos e levantamos nossa cidade”, concluiu a empresária.

De acordo com o grupo, um novo protesto deve acontecer amanhã (20), com uma carreata que se organizará próxima a na Av. Jones dos Santos Neves, próximo à empresa Brasmetal, em Muquiçaba.

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