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Dia da Adoção é comemorado com ações de incentivo

Por Hamilton Garcia

Publicado em 27 de maio de 2016 às 18:09

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Em comemoração ao Dia Nacional da Adoção (25 de maio), o Poder Judiciário do Espírito Santo realizou uma série de ações com o intuito de orientar e incentivar a adoção. De acordo com a juíza coordenadora das Varas da Infância e da Juventude no Estado, Janete Pantaleão Alves, o objetivo principal das mobilizações é garantir que as 140 crianças disponíveis para serem adotadas no ES tenham a oportunidade de ter uma família.

adoção tjesAções de orientação e distribuição de material informativo sobre o tema foram realizadas pela Comissão Judiciária de Adoção (Ceja) em um estande montado no hall de entrada do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), durante terça (24) e quarta-feira (25). Cerca de 250 pessoas foram atendidas pela equipe da Ceja durante os dois dias da ação.

Desejando que as crianças encontrem famílias que as acolham e as enxerguem como um filho que já existe, a magistrada ressaltou que devido à falta de informação e o temor que as famílias têm em adotar uma criança que já traz consigo outras vivências, incentivar a adoção se torna um desafio, visto que 87% das crianças disponíveis estão acima de seis anos de idade.

Ela ainda destaca a discrepância entre a quantidade de famílias que tem interesse em adotar e o número de crianças disponíveis para adoção: são 877 famílias na fila para adoção e 139 crianças que aguardam serem adotadas. Para a juíza, esse é um ponto que demonstra que a Ceja tem muito trabalho de conscientização sobre adoção, principalmente adoção tardia, pela frente.

O dado mostra a dificuldade que as Varas da Infância e da Juventude têm em encaixar essas crianças em um possível lar, uma vez que, em sua maioria, estão acima da idade considerada ideal para quem procura adotar um filho. O maior interesse da Comissão é dar visibilidade a essas crianças, mostrar que elas podem ser integradas normalmente no convívio familiar, podendo enriquecer a convivência com seus futuros pais a partir das experiências que trazem consigo. A idade da criança, neste caso, seria um mero detalhe.

O principal equívoco cometido por parte de quem pretende adotar uma criança está no fato dos futuros pais acreditarem que, para ser visto como filho, a criança precisa integrar família ainda um bebê, sem ter vivido muitas fases de sua primeira infância.

O medo de não possuir estruturas para adotar uma criança pode ser deixado de lado quando se tem em vista dois projetos criados a partir do Ato Normativo Conjunto nº 13/2015 do TJES, onde ficaram instituídos os programas Apadrinhamento Afetivo e Apadrinhamento Provedor.

No apadrinhamento afetivo, o padrinho visita regularmente a criança ou o adolescente, buscando-o para passar finais de semana, feriados ou férias escolares em sua companhia, proporcionando-lhe a promoção social e afetiva, revelando possibilidades de convivência familiar e social saudáveis que gerem experiências gratificantes.

Já o padrinho provedor visa dar suporte material ou financeiro à criança ou ao adolescente. Este suporte pode ocorrer por meio da doação de materiais escolares, vestuário, brinquedos, patrocínio de cursos profissionalizantes, reforço escolar, prática esportiva, idiomas ou contribuição financeira para alguma demanda específica da criança ou adolescente.

É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos e ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização do FolhaOnline.es.

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