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Exame confirma febre amarela em macaco no Espírito Santo

Por Gabriely Santana

Publicado em 23 de janeiro de 2017 às 10:38

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Com a confirmação de que o Espírito Santo tem os primeiros casos de Febre Amarela silvestre a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) vai adotar medidas estratégicas. Os primeiros resultados das análises enviadas para o Instituto Evandro Chagas, no Pará comprovaram que os macacos encontrados em Irupi e Colatina eram positivos para febre amarela.

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macacos encontrados em Irupi estavam contaminados com a doença. Foto: reprodução

“Nossa estratégia já estava sendo feita prevendo que esse resultado pudesse acontecer. Portanto, a estratégia para essas áreas não muda, as pessoas continuam se vacinando. Vale uma recomendação mais forte para as pessoas que precisam se descolar para essas áreas. Não é recomendável ir para essas áreas de floresta no Estado agora se não estiver vacinado, e se tiver que ir, é necessário usar repelente e roupa de manga cumprida para se proteger do mosquito transmissor. A população também pode ajudar a evitar a febre amarela urbana, eliminando os focos do mosquito Aedes aegypti, responsável por transmitir a doença nas cidades”, disse o secretário de Estado da Saúde, Ricardo de Oliveira.

A Sesa já havia adotado medidas preventivas com a vacinação cautelar nos moradores dos municípios que fazem divisa com Minas Gerais e nos municípios onde foram encontrados macacos mortos com suspeita de febre amarela: Água Doce do Norte, Alto Rio Novo, Baixo Guandu, Barra de São Francisco, Brejetuba, Divino de São Lourenço, Dores do Rio Preto, Guaçuí, Ibatiba, Ibitirama, Irupi, Iúna, Laranja da Terra, Mantenópolis, Montanha, Mucurici, Pancas, Afonso Cláudio, Ecoporanga, Colatina, Itaguaçu, Governador Lindenberg, Conceição do Castelo, Venda Nova do Imigrante, São Roque do Canaã e São Gabriel da Palha.

Com a confirmação da febre amarela silvestre, a Sesa solicitou ao Ministério da Saúde mais 500 mil doses, totalizando 1 milhão de novas doses da vacina contra a febre amarela, para reforçar a vacinação no Estado. Quem for viajar para áreas rurais, a Sesa orienta que utilize roupas que protejam contra picadas de insetos: como mangas compridas, calças e sapatos fechados e use repelente.

Vacina

Quem planeja sair do estado ou viajar para a área rural dos 37 municípios do Estado deve se certificar de que está devidamente protegido contra a doença. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) orienta o viajante a buscar uma unidade municipal de saúde caso ainda não tenha tomado a primeira dose da vacina ou a dose de reforço 10 anos após a primeira dose. Se for a primeira vez que a pessoa é vacinada, a dose deve ser aplicada pelo menos dez dias antes da viagem para que o organismo produza anticorpo contra a doença.

Febre amarela

Uma pessoa com febre amarela apresenta, nos primeiros dias, sintomas parecidos com os de uma gripe. Entretanto, esta é uma doença grave, que pode complicar e levar à morte. Os sintomas mais comuns são febre nos primeiros sete dias e mal-estar.

A febre amarela silvestre é transmitida pela picada de mosquitos Haemagogus e Sabethes, que vivem em matas e vegetações à beira dos rios. Quando o mosquito pica um macaco infectado, torna-se capaz de transmitir o vírus a outros macacos e ao homem. A forma silvestre da doença é endêmica nas regiões tropicais da África e das Américas.

Nas cidades, a doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue, da zika e da chikungunya. Pessoas que fazem ecoturismo ou que entram em matas por algum outro motivo correm o risco de serem picadas pelo mosquito Haemagogus infectado e contrair a doença. De volta à área urbana, essas pessoas podem ser picadas pelo Aedes aegypti, podendo dar início à reurbanização da doença. O último caso de febre amarela urbana no Brasil ocorreu no Acre em 1942.

Uma vez que a febre amarela no meio urbano é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, eliminar depósitos que possam acumular água é uma das medidas de prevenção. Por isso, é importante que a população escolha um dia fixo da semana para combater o mosquito em casa, e, assim, impedir a proliferação do vetor eliminando seus criadouros.

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