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Funcionários da Cesan continuam em greve
Por Gabriely Santana
Publicado em 21 de agosto de 2015 às 13:32
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Funcionários da Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan), permanecem fora de suas operações nesta sexta-feira (21), em Guarapari. Eles estão em greve desde esta terça-feira (18). A manifestação faz parte de uma maior que conta com cerca de mil funcionários que trabalham na Companhia e que entram em greve por tempo indeterminado. A categoria reivindica que a empresa negocie o reajuste salarial dos trabalhadores.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado (Sindaema), Leopoldino Batista, o Marinho, explicou que a negociação da data-base dos trabalhadores tem sido adiada há quase cinco meses em razão do cenário econômico-financeiro da empresa. “Demos entrada na nossa pauta em março. Começamos a negociar, mas prorrogamos a data base até 30 de agosto. Infelizmente, chegou o final de julho e nós buscamos a Cesan, mas não tivemos negociação”, explica o sindicalista.
Apesar da falta de diálogo com os trabalhadores, segundo o Sindaema, a Cesan concedeu reajustes de até 90% nas gratificações para diretores, assessores, coordenadores, entre outros trabalhadores – situação que tem constrangido os profissionais que ainda esperam a negociação do reajuste salarial. Na estatal, cinco diretorias são indicadas pelo Governo Estadual.
O diretor de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Espírito Santo (Sindaema), Nildo Mendonça, disse que os funcionários reivindicam a discussão da pauta de acordo coletivo com a Cesan. Ele ainda informou que a empresa prorrogou o prazo para discussão e, alegou que não seria possível discuti-la.
Apesar da paralisação, serviços essenciais funcionarão normalmente e o abastecimento de água da população da Grande Vitória está garantido.
Cesan
A Cesan informou, por meio de nota, que está tomando todas as providências para que o abastecimento de água para a população não seja comprometido e reafirma a sua postura de buscar uma solução negociada para o Acordo Coletivo 2015/2016.
A empresa enviou ao Sindaema, conforme previsto na legislação, uma relação de empregados que deverão trabalhar para a manutenção das atividades essenciais. O sindicato, em resposta, enviou ofício informando que “irá garantir a prestação de serviços essenciais à comunidade”.
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