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Guarapari vai ficar sem policiamento neste sábado
Por Criação HM Propaganda
Publicado em 3 de fevereiro de 2017 às 17:31
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As ruas de Guarapari vão ficar sem policiamento na manhã deste sábado (03). Esposas, namoradas e filhas de policiais militares estão se organizando para fazer uma manifestação em frente à sede do 10º Batalhão e não vão deixar nenhuma viatura sair para o patrulhamento. O objetivo é cobrar do Governo do Estado melhores salários para os militares, que hoje têm a pior remuneração de todo o Brasil.
Na manhã desta sexta-feira um grupo de mulheres de militares fez um bloqueio em frente ao Destacamento da Polícia Militar (DMP) no bairro Feu Rosa, na Serra, não permitindo que ninguém saísse. Como militares, tanto bombeiros como policiais, são proibidos pelos regulamentos de fazer greve ou paralisações, esta foi a maneira que elas encontraram para cobrar do Governo uma ação em benefício da categoria.
Manifestações deste tipo estão sendo organizadas em vários batalhões da Polícia Militar em diversas cidades do Espírito Santo. Hoje, as 18 horas, será no batalhão de Cachoeiro de Itapemirim, mas a maioria das movimentações estão marcadas para amanhã de manhã.
Um grupo de esposas de policiais militares de Guarapari enviou uma nota para a redação do Folha da Cidade explicando os motivos das manifestação.
“Familiares dos policiais militares do 10° Batalhão da Polícia Militar de Guarapari estão programando um manifesto para o dia 04/02 (amanhã). As reivindicações se dão pelo abandono sofrido pela classe por parte do Governo, onde os militares não tem aumento salarial há cerca de 8 anos e há 3 sem o mínimo, que seria o reajuste inflacionário. Com perdas salariais que giram em torno de 45%, existem militares em situações precárias sem ter dinheiro para colocarem gasolina na moto ou carro para poderem ir trabalhar. Observa-se ainda que o mesmos não recebem insalubridade, periculosidade, ticket alimentação, plano de saúde dentre outros direitos que muitos trabalhadores possuem”.
Procuramos a Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo (Sesp) para comentar sobre as manifestações, mas até a publicação desta reportagem não obtivemos resposta oficial da entidade.
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