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Homem se afoga e vem a óbito em Guarapari
Por Gabriely Santana
Publicado em 7 de janeiro de 2016 às 19:15
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O mar não está de brincadeira. Um homem ainda não identificado, que andava pelas pedras da Praia das Pelotas, foi arrastado pela correnteza, na tarde desta quinta-feira (7). Ao que tudo indica ele caiu em cima das pedras e foi parar na correnteza do mar, que está bastante agitado desde ontem. Segundo o subgerente de Salvamento Marítimo, Edson Layber Mendes, os guarda-vidas que saíram da Praia da Areia Preta, fizeram o atendimento, mas a vítima de aproximadamente 30 anos não resistiu. Infelizmente, esse foi o primeiro afogamento com óbito do ano.
Em virtude da mudança do tempo no mar de Guarapari, desde a manhã de ontem (6), moradores e turistas foram surpreendidos por rajadas de vento de até 50km/h e ondas de até 3 metros de altura que deixaram guarda-vidas cheios de trabalho. De acordo com o Salvamento Marítimo, mais de 40 resgastes por dia são feitos na Praia do Morro, que é uma das mais frequentadas na estação. Os resgastes estão sendo feitos até às 19h pois ainda é claro e as pessoas continuam nas praias até tarde.
Edinho diz que o mar não fica agitado dessa forma desde o verão de 1980. Considerado uma época de águas calmas, os turistas acabam se arriscando em busca de aventura e por muitas vezes ficam em situações de risco. “Desde ontem o mar está agitado, mas mesmo assim as pessoas insistem em entrar no mar. A praia está toda sinalizada com placa das áreas de risco e infelizmente a média de afogamentos está sendo ultrapassada”, disse Edinho.
Alerta vermelho
A Marinha do Brasil chegou a emitir uma nota em alerta de ressaca válido pelos próximos dias entre Arraial do Cabo (RJ) e Conceição da Barra (ES). Isso tudo por conta de um ciclone subtropical raro que causou esse fenômeno chamado pelos metereologistas de “Deni”. Ainda de acordo com o Incaper o fenômeno está localizado a uma grande distância da costa mas que vai continuar surtindo efeito no litoral nos próximos dias. “Não há expectativa de chuva, mas a agitação marítima deve persistir em algumas praias do estado, com maior intensidade do litoral metropolitano”, recomendou o Instituto.
Mesmo com as placas de sinalização nas praias, as pessoas continuam colando sua vida em risco. “O povo continua se machucando ao subir nas pedras escorregadias. A principal dica que damos para as pessoas quando estão em uma situação de afogamento é que elas nadem para as laterais e nunca contra a correnteza, até o salvamento chegar”, alertou Edinho.
Além disso, o alerta também vai para os pais de crianças. Durante o verão mais de 30 crianças ficam perdidas nas praias e resgatadas pelo salvamento. “Os pais param no quiosque e deixam as crianças brincando, quando se dão conta elas já estão a metros do local e a equipe de guarda-vidas tem que se desdobrar para acha-los”, completou o subgerente de Salvamento.
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