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Impasse entre servidores e prefeitura continua e greve tem seu primeiro dia no município
Por Gabriely Santana
Publicado em 8 de junho de 2015 às 19:50
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Cerca de 500 servidores da Prefeitura de Guarapari , entraram em greve na manhã desta segunda-feira (08). A categoria reivindica reajuste salarial de 8,44%.
Junto com o Sindicato dos Servidores (Sintrag), os trabalhadores que aderiram ao movimento se reuniram na praça do Itapemirim e participaram da mobilização que paralisou por cerca de 30 minutos o transito do município. Participaram do ato funcionários dos setores de saúde, educação, administração, entre outros. Eles entraram em greve hoje e reivindicam reajuste salarial, fim do assédio moral, entre outros pedidos. A marcha que reuniu cerca de 500 servidores públicos municipais, paralisou a via do sentido sul de Guarapari. Os manifestantes atravessaram a ponte e seguiram até a Rua Dr. Roberto Calmon, onde a caminhada teve fim.
A greve dos trabalhadores foi aprovada após assembleia na última segunda-feira (02). Na ocasião, os funcionários prometeram diversos atos até que as manifestações da categoria sejam atendidas. “Queremos a reposição [da inflação] do ano passado, que essa administração não deu para a categoria, mais o período desse ano. No momento a proposta da prefeitura está aquém da nossa expectativa”, afirmou a diretora do sindicato Rose Abud .
O sindicato também informou que está previsto um ato com os trabalhadores, amanhã às 15h em frente à Câmara, onde será realizada sessão ordinária. “Vamos no reunir na praça à partir das 13 horas e depois vamos em direção à câmara. A tarde esperamos uma participação ainda maior da categoria e que o prefeito nos chame para negociação.”, disse Rose.
Outro lado
Por conta da paralisação, algumas escolas sinalizaram estado de greve e as unidades de saúde tiveram funcionamento lento e grandes filas, na manhã desta segunda-feira. Os setores da saúde vão funcionar com 30% dos funcionários na área de urgência e emergência.
A prefeitura do município declarou, por meio da assessoria, que está estudando a proposta de reajuste sem que haja comprometimento da saúde financeira do Município, de forma a obedecer a Lei de Responsabilidade Fiscal. A lei estabelece que as prefeituras não podem gastar mais de 54% da receita mensal com a folha de pagamento.
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