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“Mulheres do Batatal” se destacam fazendo produtos caseiros
Por Hamilton Garcia
Publicado em 27 de julho de 2016 às 10:40
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Há mais de um ano, um grupo formado por quatro mulheres, tem se destacado na produção de biscoitos, conservas e massas no município de Alfredo Chaves. Com o incentivo do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), os alimentos ganharam a marca “Produtos Vale do Batatal”.
Cláudia Tonini Lorenzon, Ana Maria Bertoli Fregonaci, Sônia Maria Bassetto Breda e Rita de Cássia da Silva, das comunidades de São Bento e São Francisco, trabalham juntas e são responsáveis pela produção dos produtos.
Cláudia contou que os biscoitos de polvilho são o “carro-chefe” da produção, mas que os pedidos variam. Dentre as massas produzidas estão capeletes, ravióli, canelone, rondele, lasanha, que levam recheios variados. Todos os produtos são vendidos a preços acessíveis e são resultados de um trabalho 95% manual. As mercadorias são vendidas nas lojinhas e nos supermercados de Alfredo Chaves, na Estação de Matilde e, em Vitória, nas repartições públicas e em algumas empresas.
Os resultados da atividade já começaram a aparecer. Até maio deste ano o lucro era destinado à reposição dos investimentos feitos. Agora, as empreendedoras já contabilizam um aumento de 10% na renda mensal. “O valor que recebemos no final do mês é dividido irmãmente, mas sempre priorizando as necessidades do nosso espaço”, contou Cláudia.
A economista doméstica do Incaper, Ana Penteado, contou que o grupo das “mulheres do Batatal” tem crescido cada vez mais na região, tanto pela qualidade dos produtos quanto pela atuação das mulheres. “É um trabalho que além de aumentar a renda familiar, melhora a autoestima das mulheres rurais, por meio da produção e da comercialização de produtos da agroindústria visando contribuir no orçamento familiar e promover a melhoria da qualidade de vida no campo”.
Ana Penteado ainda reforçou o novo olhar da família para estas mulheres que produzem para além da atividade agrícola, dando visibilidade ao trabalho feminino, além do resgate do saber da cultura alimentar local, ao utilizar receitas de seus antepassados, reforçando uma atividade que tem uma identidade feminina.
Fonte: Incaper.
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