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Segurados do INSS ficam sem atendimento
Por Gabriely Santana
Publicado em 20 de outubro de 2015 às 12:40
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Enfrentar uma doença incapacitante é uma das piores coisas que podem acontecer com uma pessoa. Se, além disso, ela passa a ter dificuldade pagar as contas, vê seu o nome sujo por inadimplência e passa a enfrentar até mesmo falta de comida à mesa, pode-se dizer que sua vida virou um inferno. É o que está acontecendo com milhares de contribuintes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), cujos peritos estão em greve desde o início do mês passado.
E esse calvário está longe do fim para os brasileiros que precisam do auxílio-doença. Os servidores do INSS, antes em greve, retomaram as atividades, mas os médicos pararam em 4 de setembro. Apenas 30% do efetivo trabalham. Deixaram de ser feitos até agora 350 mil procedimentos, de acordo com a Associação Nacional dos Médios Peritos da Previdência Social (ANNP).
Segundo a ANNP, são realizados 14 milhões de avaliações médicas anualmente. Os peritos reivindicam 27% de aumento salarial e a redução do trabalho de 40h para 30h. No edital do último concurso, em 2012, o salário inicial para a carreira era de R$ 12 mil.
Por meio da avaliação dos peritos, o Tesouro Nacional paga cerca de R$ 30 bilhões anuais em benefícios. Não se sabe se a conta aumentará ou ficará menor com a greve. O problema é que, enquanto algumas pessoas ficarão sem o que tem direito, outras, que receberiam benefícios por períodos curtos, só terão alta quando acabar a paralisação.
Negociação
O INSS informa que o processo de negociação com a categoria é conduzido pelo Ministério do Planejamento e que medidas administrativas estão sendo adotadas para minimizar os impactos aos segurados. O órgão orienta também que os segurados que agendaram perícia médica liguem para a Central Telefônica 135 e consultem previamente a situação do atendimento na unidade. Se necessário, poderão reagendar a consulta por telefone.
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