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Ser mulher é também cuidar do coração
Por Gabriely Santana
Publicado em 11 de março de 2016 às 12:43
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A mulher cuida. Está sempre atenta ao trabalho, à família e aos amigos. Mas nem sempre tem as mesmas preocupações com a própria saúde, como prova um dado alarmante: você sabia que doenças cardiovasculares matam mais mulheres do que o câncer, a tuberculose, o HIV e a malária juntos? De acordo com dados da Federação Mundial do Coração, anualmente, mais de 8,6 milhões de mulheres vão a óbito por conta de problemas no coração. O risco aumenta principalmente no período da menopausa. O professor doutor dos cursos de Educação Física e Fisioterapia da Estácio, Nuno Frade de Sousa, explica que a redução de estrogênio é um dos fatores que podem comprometer a saúde feminina.
Para contornar essa situação e ter mais qualidade de vida, a dica é investir na prática de atividades físicas. Vale até apostar na última febre das academias: os treinos de HIIT (Treino Intensivo Intervalado de Alta Intensidade), cujas aulas intercalam treinamentos aeróbios de alta intensidade com exercícios de baixa intensidade. De acordo com pesquisa realizada na Estácio, mesmo na menopausa as mulheres apresentam recuperação adequada após o HIIT, sem qualquer alteração significativa no sistema cardiovascular ou nervoso.
O professor ressalta, no entanto, que antes de iniciar qualquer modalidade de atividade física, todas devem procurar um profissional de saúde e de Educação Física para avaliações individuais, a fim de evitar riscos. A realização do HIIT deve ser recomendada após experiência com exercício físico.
Aliviando os sintomas da menopausa – Muito além da ausência da menstruação, a menopausa pode ter sintomas que podem prejudicar a saúde e a qualidade de vida da mulher, como ondas de calor, insônia, diminuição do desejo sexual, da memória e atenção, e até depressão.
O professor Nuno esclarece que, entre outros benefícios, a prática regular de atividades físicas contribui para a redução dessas manifestações. Ele comenta que os exercícios físicos possibilitam a liberação de hormônios e outros tipos de agentes que contribuem para aliviar os sintomas da menopausa e reforça que vários órgãos internacionais de saúde, tais como o Colégio Americano de Medicina do Esporte recomendam a atividade física como complemento ou até substituto da terapia de reposição hormonal.
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