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Servidores de Guarapari fazem ato na praça contra o congelamento do salário
Por Gabriely Santana
Publicado em 27 de maio de 2015 às 18:17
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Depois de não obedecer ao piso nacional do salário do professor, a Prefeitura toma outra medida que desagradou os demais servidores municipais: o congelamento dos salários. Isto quer dizer que não haverá nenhum reajuste ente ano. Por isso, servidores públicos do município de diversos setores se concentraram em frente à Praça do Itapemirim na tarde de ontem, terça-feira (26), em um ato pela valorização do servidor público de Guarapari. Os trabalhadores protestam em favor do reajuste salarial.
Esse valor tem como referência e deve ser cumprido segundo a lei municipal de número 2929/2008 que institui o mês de maio a data base e determina que seja concedido à título de reajuste salarial o índice do INPC acumulado para o período.
A indignação é que segundo os manifestantes, o município de Guarapari não vai oferecer nem conceder nenhum reajuste nos salários básicos dos servidores. “Nós solicitamos em várias reuniões com o Prefeito mas não tivemos respostas positivas quanto o aumento.” diz a advogada Ana Maria, do Sindicato dos Trabalhadores de Guarapari (Sintrag).
Durante o protesto, líderes sindicais fazem discurso pedindo a manutenção do reajuste e falando da importância do trabalho dos servidores para a população. Eles também fazem críticas aos vereadores e à forma com que o chefe do Executivo conduz a relação com o servidor público.
“Essa é a maneira que nós conseguimos lutar. Reduzir o nosso salário e nos colocar para devolver o que já nos foi dado é um absurdo. O cidadão precisa de serviços públicos de qualidade, principalmente na área da saúde, por isso o servidor deve ser valorizado. A nossa luta é por salários, sim, mas também pela valorização do serviço público de Guarapari”, afirma Rose Abud, Presidente do Sindicato.
Paralisação
Segundo o sindicato, a paralisação ou até mesmo greve dependerá do reajuste que poderá ser feito até o dia 1º de junho, dia em que o depósito entra na conta dos servidores. Além do reajuste salarial, os servidores lutam pela melhoria do auxilio alimentação, atualização do estatuto da categoria e melhores condições de trabalho. “Com a falta de um hospital na cidade e da superlotação de atendimentos nos postos de saúde, o UPA fica superlotado e a falta de funcionários faz com que a gente se desdobre para realizar os atendimentos. Muitos enfermeiros estão com atestado de saúde pela sobrecarga no ritmo de trabalho diário” diz a técnica de enfermagem Valéria Cândida.
Um novo ato está marcado para o dia 1º de junho às 17h na Praça do Itapemirim, onde acontecerá uma assembleia importante seguida de uma manifestação.
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