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Sevidores do INSS Guarapari estão em greve
Por Gabriely Santana
Publicado em 24 de julho de 2015 às 19:10
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Desde a última segunda-feira (20), servidores da agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de Guarapari e de outros sete municípios capixabas entraram, em greve por tempo indeterminado. A categoria reivindica reajuste salarial de 27,3%, aumento no ticket refeição, plano de saúde e melhores condições de trabalho.
A unidade de Guarapari conta com 30% do quadro de servidores e o atendimento ao público acontece parcialmente. Apenas o serviço de perícia médica funciona normalmente. “Foi realizada uma assembleia quarta-feira (22) para avaliar o movimento, mas tudo indica que vamos permanecer em greve. Todas as propostas do Governo Federal ainda não bateram com o que reivindicamos”, disse o servidor da unidade de Guarapari, João Ribeiro.
Foram realizadas assembleias de trabalhadores em várias agências do INSS do Estado e durante as reuniões, os servidores dos pontos de atendimento ao cidadão dos municípios deliberaram pela greve. A diretora do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Federais em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Estado (Sindprev-ES), Marli Brígida, conta que a categoria fará caravana para Brasília na próxima semana, onde realizará um ato com servidores federais de outras pastas e que também estão em greve. “Será uma manifestação nacional dos servidores federais para ver se chama o Governo para apresentar uma nova proposta”, explica ela.
Até o momento, o Governo Federal fez proposta aos servidores federais de reajuste de salário em 21%, divididos em quatro parcelas a serem pagas nos próximos quatro anos – a primeira seria de 5,5% paga no ano que vem. Os percentuais foram rejeitados pela categoria. A greve dos servidores do INSS afeta os serviços de pedidos de aposentadoria e pensão, auxílio-doença e informações sobre contribuição. Brígida orienta aos que não conseguirem atendimento que liguem para o número 135 e remarquem o atendimento.
Além dos reajustes, os servidores do INSS também pleiteiam melhores condições de trabalho. João Ribeiro ainda destaca que o número de funcionários é menor do que a demanda recebida, o que acaba sobrecarregando os trabalhadores. Além disso, os servidores solicitam a incorporação da gratificação na hora da aposentadoria. “Muita gente ainda continua trabalhando porque não quer perder os benefícios. Estamos lutando por uma condição mais justa para todos”, completou João Ribeiro.
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