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“Vida sim, aborto não”, ES realiza a 4ª Marcha pela vida
Por Aline Couto
Publicado em 26 de setembro de 2018 às 12:35
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“Não seja indiferente a uma vida, seja filho de qual pai ou mãe, também são nossos filhos, nossos irmãos”, Movimento Brasil Sem Aborto.
“Vida para viver! Uma marcha para toda a família celebrando o direito à vida e por uma cultura de paz!” essa é a bandeira levantada pelo Movimento da Cidadania pela Vida Brasil sem Aborto que defende o direito à vida desde a concepção, e a não legalização do aborto no Brasil. Um dos objetivos do Movimento é envolver os cidadãos brasileiros no debate sobre o aborto, para que cada pessoa possa se posicionar a respeito do assunto. Além de coletar assinaturas em favor da aprovação do Estatuto do Nascituro (Projeto de Lei 478/2007), que defende a vida da criança por nascer.
No próximo sábado (29), o Comitê Espírito Santo do Movimento Brasil Sem Aborto promoverá, em Vitória, a 4ª Marcha pela Vida. A concentração será às 14h30 na Praça dos Namorados, Praia do Canto, e segue 1,5 Km até o Jardim Camburi. A responsável pelos assuntos científicos do Comitê Espírito Santo, a médica geneticista, Drª Maria do Carmo de Souza Rodrigues, garante que a vida começa no momento da fecundação e que a morte tem que acontecer de maneira natural. “Queremos conscientizar a população sobre o início da vida humana e sobre as conseqüências que um aborto oferece. Também vamos seguir batalhando para que o Estatuto do Nascituro, que hoje ainda está em tramitação, seja apreciado no plenário”.
De acordo com a médica ginecologista e obstetra, Drª Sâmara Mattar Castro Novaes, o aborto não é opção em nenhuma possibilidade, além de existirem diversas formas de prevenção. “Mesmo na violência sexual, a grávida pode receber apoio de grupos de acolhimento, e, se decidirem não ficar com o bebê podem encaminhar para a adoção. O aborto não anula a violência, não faz ser esquecida”.
Para Drª Sâmara, nem em casos de anencefalia o aborto é aceitável. “A criança anencéfala pode viver muitos anos. Ela não ter o cérebro, mas possui sentimentos e sensações que a fazem interagir com o mundo e as pessoas”, disse acreditando que “quem dá a vida não pode tirá-la”.
Segundo a ginecologista, fisiologicamente está registrado que a mulher grávida vai parir, portanto esse ciclo é quebrado gerando toda questão dentro da mulher, surgindo os problemas psicológicos. “A mulher que faz um aborto sofre do luto não autorizado, o não direito a tristeza se foi uma decisão da própria. Ela acumula dores na alma e na consciência, e a grande maioria se arrepende depois. Ela tem dificuldade de se relacionar novamente e desenvolve ou potencializa problemas já existentes, como depressão e alcoolismo, e pode até levar ao suicídio”, relatou.
A médica ainda citou que os problemas físicos são muito recorrentes nesses procedimentos. “Há sempre o risco de perfuração uterina, perda do útero, infecção e sangramento, que podem causar a infertilidade, e, pode levar até a morte. Mesmo o aborto legalizado e os procedimentos sendo feitos forma correta, não diminui a possibilidade dessas complicações”.
Para a Drª Sâmara, o amor cura tudo. “Temos que ter mais amor próprio e ao próximo. Mesmo quem fez o aborto tem que arrumar uma forma de se perdoar e seguir em frente. O mal já foi feito, mas não precisa continuar nele”.
Movimento Brasil Sem Aborto
Criado em 2006, o Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil Sem Aborto é uma organização de natureza suprapartidária e supra-religiosa que defende a preservação da vida desde sua concepção. Foram organizados comitês estaduais e municipais, que contam com a participação de diversos setores da sociedade.
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