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Votar com inteligência

Por Glenda Machado

Publicado em 24 de setembro de 2010 às 00:00

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Você sabe votar com inteligência?
Esse é o questionamento que o texto do arcebispo metropolitano da arquidiocese de Vitória, Dom Luiz Mancilha Vilela, traz.

As eleições se aproximam. Os candidatos apresentam-se com suas propostas. Espero que a emoção não nos leve a decisões erradas. É hora de priorizar nossa inteligência racional. Não se vota por emoção, mas pela razão ponderando bem os valores importantes para o nosso povo.
Contudo, sabemos que a emoção faz parte de nossa vida. Desde o nascimento o ser humano está revestido de profunda emotividade. Não é possível entendermo-nos sem os nossos sentimentos. A história de todos os dias encarrega-se de nos oferecer esta expressão do ser que se relaciona com a natureza e com o seu semelhante. Aos poucos, porém, aprendemos a refletir e a pensar.
A razão nos ensina a ver nossos limites, regula nossa expressão na comunicação com o outro. A razão vai nos ensinando que o ser humano não é puramente sentimento. A razão introduz o ser humano num processo de autoconhecimento e o ajuda a perceber que ele é uma unidade que raciocina e sente. O ser humano aprende que só se sentirá feliz se conseguir que seus sentimentos e sua inteligência estejam concordes.
Pois bem, razão e coração devem estar em equilíbrio se quisermos contribuir para algo bom, ou melhor, no mundo onde vivemos. Nem sentimentalismo nem racionalismo. Equilíbrio! Mas a razão tem o seu lugar importante neste esforço de equilíbrio do ser humano. A razão dirige nossos sentimentos. Não poucas vezes ouvimos esta expressão: “quando a inteligência não funciona o corpo padece”!
Neste tempo de eleições a emotividade vem à tona. As propagandas provocam a emotividade do eleitor, mas a emotividade sem inteligência pode nos levar a escolhermos erradamente os nossos candidatos. A emoção irracional pode conduzir o eleitor a atos que venham prejudicar o semelhante e a sociedade. A emoção sem a inteligência pode dividir as famílias e os amigos.
Ora, o voto consciente supõe o uso da razão sobre os sentimentos do eleitor. O eleitor consciente vota “com ciência” do que está fazendo, isto é, sabendo quem é o seu candidato, o que ele tem feito, seu comportamento ético, seus projetos para o Estado ou o país. O voto consciente não aceita ser expressão apenas do sentimento. O voto “com ciência” não é movido pelas imagens projetadas na mídia, pelos discursos, e não se coaduna com o fanatismo. O voto consciente é um voto racional, com conteúdo ético e moral, ciente de suas consequências para a consciência moral do eleitor e o Bem Comum.
Quando votamos emotivamente e sem inteligência, nosso País, nosso Estado, nossa cidade padecem. Votemos, pois, com inteligência e permaneçamos alegres. Nosso País, nosso Estado merecem que votemos com inteligência.
Pense nisso: As propagandas provocam a emotividade do eleitor, mas a emotividade sem inteligência pode nos levar a escolher erradamente nossos candidatos.

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