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Advogado mineiro autuado por ameça e injúria em Guarapari é solto após pagamento de fiança de R$ 20 mil

Eduardo Santos Simões está proibido de manter qualquer tipo de contato com as vítimas, entre outras determinações da Justiça

Por Carolina Brasil

Publicado em 13 de maio de 2025 às 10:46

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Mônica Goulart (de azul) e representantes da OAB Guarapari durante a ação institucional que resultou na prisão do advogado mineiro no último sábado. Foto: reprodução

A Secretaria de Estado da Justiça confirmou que o advogado Eduardo Santos Simões, de 34 anos, foi solto na noite de ontem (12), após pagamento de fiança estipulada em R$ 20 mil. Em audiência de custódia, a juíza de direito Raquel de Almeida Valinho determinou o valor da fiança e uma série de medidas a serem cumpridas pelo suspeito para liberdade provisória.

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No último sábado (10), o advogado se envolveu em uma confusão com representantes da OAB-ES em Guarapari durante uma reunião com atingidos pela tragédia de Mariana/MG. Ele é suspeito de práticas consideradas irregulares conforme o Estatuto da Advocacia; além disso, circularam nas redes sociais vídeos do advogado usando palavras ofensivas e ameaçando a presidente da OAB Guarapari, Mônica Goulart, e desqualificando a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-ES). Na ocasião, Eduardo Santos Simões foi conduzido à Delegacia Regional de Guarapari onde foi autuado em flagrante por duas ameaças e quatro injúrias qualificadas, e encaminhado à Penitenciária de Segurança Média 1, em Viana.

Relembre o caso

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Fiança e obrigações

De acordo com o Termo de Audiência de Custódia, a Justiça concedeu a liberdade provisória sob fiança de R$ 20 mil a Eduardo Santos Simões que, além do pagamento, deve cumprir uma série de medidas, são elas:

  • proibição de sair da Comarca em que reside sem prévia autorização do Juiz natural da causa;
  • comparecimento a todos os atos do processo, devendo manter endereço atualizado;
  • proibição de frequentar bares, boates, prostíbulos e assemelhados;
  • comparecer em até 5 dias úteis a contar desta data ao juízo ao qual o presente APF será distribuído, com cópia de comprovante de residência, RG, CPF, CTPS e título de eleitor;
  • proibição de frequentar o local dos fatos;
  • proibição de manter qualquer tipo de contato com as vítimas, bem como de se aproximar das mesmas, devendo manter uma distância mínima de 500m (quinhentos metros) e de fazer qualquer tipo de postagem em qualquer rede social envolvendo direta ou indiretamente as vítimas.

Em caso de descumprimento de uma ou mais determinações, o advogado poderá ter a prisão preventiva decretada.

Em tempo: nossa equipe de reportagem entrou em contato com a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Minas Gerais (OAB-MG), para confirmar a suspensão do registro profissional do advogado; e também tenta contato com a defesa do suspeito e trará atualizações assim que apuradas.

É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos e ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização do FolhaOnline.es.

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