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Ministério Público investiga agressão a crianças na Casa de Passagem

Por Livia Rangel

Publicado em 12 de setembro de 2014 às 00:00

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Uma denúncia de que as crianças do abrigo “Casa de Passagem Nova Vida” estariam sofrendo agressões físicas e maus tratos, inclusive sendo dopadas com medicamentos é alvo de investigação pelo Ministério Público do Estado e pela Vara da Infância e Juventude de Guarapari.

No começo do mês, uma ex-funcionária do abrigo acusou a situação. Além dela, a tia de uma criança que já ficou na Casa de Passagem também fez uma representação ao Conselho Tutelar da cidade.

Na última terça (09), outra denúncia foi feita ao Conselho Tutelar. Rosimery Maria da Silva Vieira, de 32 anos, ex-cuidadora, disse que viu um menino com as pernas marcadas no abrigo. “Ele apanhou de duas funcionárias, que o levaram para o quarto e bateram nele com um cinto. Ele ficou com marcas”. Ela também contou que recebia ordens para medicar as crianças para que elas dormissem.

Por sua vez, o Conselho Tutelar revelou que, em abril, registrou denúncia ao MP sobre a falta de alimentos no local, e assim que tomou conhecimento dos maus tratos, encaminhou as novas denúncias.

O Ministério Público, por meio da Promotoria de Justiça de Guarapari informou que abriu procedimento para apurar os fatos. As denúncias feitas do dia 09 também serão incluídas no processo.

Prefeitura nega. A secretária municipal de Trabalho, Assistência e Cidadania, Maria Helena Netto negou as acusações e afirmou não ter conhecimento de maus tratos no local. Segundo ela, existe um boletim de ocorrência por causa de uma criança ter agredido funcionários. “A criança tem medicação prescrita por médicos e se recusa a tomar. Todas as crianças que tomam medicamento na casa só tomam se tiverem prescrição médica”.

Maria Helena afirmou que irá se reunir com a coordenadora e a equipe técnica do local para apurar os fatos. Ela também negou que faltem alimentos e garantiu que frutas, verduras e carnes são entregues toda semana.

Já o Tribunal de Justiça do Estado, informou por meio de nota que a juíza da Vara da Infância e Juventude, além de pedir explicações sobre alimentação à coordenação do abrigo, fez uma visita ao local na última sexta-feira. Segundo a nota, a juíza não identificou qualquer problema com o fornecimento de comida.

“Quanto à denúncia de maus-tratos, em visita periódica não foi verificada nenhuma situação que demonstrasse que isto está ocorrendo”. A nota diz ainda que ao Judiciário e ao Ministério Público cabe inspecionar e verificar as condições do abrigo, que é de responsabilidade do município, por meio da Secretaria de Assistência Social.

Com informações do Jornal A Tribuna

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