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Há fetos?

Por Livia Rangel

Publicado em 7 de abril de 2015 às 12:17

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Bem comum é o fato de esbarrarmos com sorrisos largos de amigos ou familiares que mostram exames de ultra-som de seus filhotes/bebês ou a gravação das primeiras batidas do coração dos rebentos. Momento marcado que fica na memória afetiva dos pais e de todos aqueles que desejam o melhor para esse novo ser.

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Mas com o tempo, os impressões de dentro e de fora vão amarelando e os áudios ficam armazenados nos HD´s nossos de cada dia.

Mas cabe aqui uma questão: Qual foi a última vez que ouvimos o coração de nossos filhos bater? Onde mora o coração desses seres que amamos tanto? Esses corações que chegam em nossas vidas sem necessariamente pelo viés somente do biológico, mas principalmente do afeto puro que liga todos nós.

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Dias atrás escrevia sobre diálogo entre pais e filhos, buscando refletir sobre nossos desafios atuais por esse alimento tão necessário. Esses fetos se transformaram em afetos, cabendo hoje novos exames/auto-exame de como ouvir seus corações mais uma vez. Essa máquina viva reveladora, passa pelos lábios e ouvidos, num caminho estreito com o olhar.

Nos deliciamos com a conversa matutina de saber simplesmente como foi o sono? Reparador ou não? Muitos de nós vem ficando somente no reparar trejeitos e suspiros distantes, com seus dedos ágeis em seus tablets e afins. Lento as vezes é o sair desse lugar comum das primeiras impressões: “Ele já é quase um adulto… Quando quiser estaremos aqui…”. Um comodismo perigoso que nos entorpece os sentidos, criando raízes daninhas, onde deveria haver movimento de brisa vindo sempre a refrescar as relações.

Sabe aquele porto seguro tão conhecido? De navegações que atracam e partem a todo instante? Nestes últimos momentos temos visto mais navegações virtuais onde as redes de  pescar são outras.

O que define esse movimento não são as idades de ambos os envolvidos, e sim, a necessidade de se estar e se fazer presente na fala amiga que visa espanar a poeira e as teias em nossos bons e velhos conhecidos ninhos de amor familiar.

Onde cada graveto e folha que o compõe é feito de um bate papo informal, ou de alertas/amor sempre que necessário (mesmo que haja uma cara feia no meio dessas tocas aquecidas).

Tocar pela palavra é acariciar e manter pulsando aquele mesmo coraçãozinho do início. Coraçãozinho deles? Os nossos também!

É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos e ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização do FolhaOnline.es.

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