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Artigo: Espírito Santo na disputa de medalhas nas Olimpíadas 2020 atrasadas de Tóquio
Por Antônio Ribeiro
Publicado em 25 de julho de 2021 às 09:00
Atualizado em 26 de julho de 2021 às 16:01
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Com redução expressiva no número de mortes e contaminados pelo corona vírus, a Olímpíada surge em boa hora para mudar o foco dos noticiários, dominados pela enfermidade que recua no mundo e pela CPI que entrará em recesso.
Antes mesmo da abertura solene, o capixaba Richarlison fez três gols na estreia da seleção brasileira, sobre a poderosa Alemanha no futebol masculino, aquela que nos entristeceu com os 7 x 1 na copa realizada no Brasil em 2.014.
No futebol feminino, as meninas do Brasil não tomaram conhecimento da candidata a superpotência mundial, a China meca de cinco de cada dez contratações milionárias do futebol e aplicou logo sonoros 5 x 0 na estreia.
Assisti a uma entrevista do gigante em vários sentidos, Alison Cerutti, o Mamute, o capixaba que foi ouro na Olimpíada do Rio de Janeiro e candidato a sua terceira medalha olímpica no Japão, aos 35 anos.
São poucos atletas do estado competindo nesta edição: nove no total. Foram onze no Rio, talvez por ter sido aqui, mas bons resultados podem ser incentivo e motivação ao surgimento de novos campeões.
Dentre todas as modalidades olímpicas, os esportes náuticos tem boas perspectivas no estado, no qual o futebol não é tão expressivo e onde muitos torcem por times do Rio, Minas ou São Paulo.
Afora atletas de ponta, existem os de tradição, como Alexandra Nascimento, a Alê de Vila Velha, que já foi a melhor do mundo no handbol e aos 39 anos está participando de sua quinta olimpíada.
Como curiosidade, o judoca Nacif Elias, que nasceu em Vitória, mas se naturalizou libanês e competirá num esporte em que o Brasil sempre fez boa presença e conquistou medalhas, o judô.
O atleta mais rápido do atletismo brasileiro, também é capixaba: Paulo André, que compete na venerada categoria de Usain Bolt, os 100 metros rasos e no revezamento 4 x 100.
Representando a beleza capixaba, Geovanna Santos na bonita ginástica rítmica, onde também compete outra capixaba: Débora Medrado, as duas em sua primeira olimpíada.
Com a Olimpíada anterior tendo sido realizada no Brasil, aqui perto, no Rio de Janeiro, era de se esperar que fossem mais os atletas do estado participando desta.
Que esta sirva de reflexão aos desportistas e dirigentes do estado!
Antônio Ribeiro é Administrador pelo Mackenzie, Especialista em Marketing pela PUC e MBA pela FGV.
Contato: [email protected]
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