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Novo perfil da sociedade brasileira divide povo em 11 grupos

Por Livia Rangel

Publicado em 3 de novembro de 2014 às 00:00

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Lívia Rangel

Retratar um povo não é uma tarefa fácil. Quando se trata da sociedade brasileira então, o trabalho fica mais árduo. Afinal, a diversidade é uma das principais características desses 202 milhões de habitantes distribuídos em 8,5 milhões de quilômetros quadrados.

Dividir pelo aspecto financeiro e apenas dizer se o cidadão pertence a classe alta, média ou baixa, deixa de lado a essência do que se pode chamar de nação, como os costumes, hábitos de vida, nível de escolaridade, regiões onde moram e até mesmo o perfil de consumo.

Levando em conta todas essas características, fica difícil agrupar apenas em A, B e C. Foram necessárias 11 letras para fazer o verdadeiro retrato do povo brasileiro de acordo com um estudo inédito  feito pela Serasa Experian: o Mosaic Brasil.

“A população está sofrendo transformações significativas nos âmbitos: social, econômico, político e de consumo. Não tem como avaliar só a renda. É preciso muito mais para definir um perfil da sociedade”, explica o gerente de Marketing, Thomas King.

E ele garante que não foi fácil chegar a esse raio-x. Foram analisadas mais de 400 variáveis baseadas em dados e pesquisas de vários institutos conceituados do país, como Censo e Pnad, do IBGE.

“A partir do cruzamento dessas informações, chegamos em 11 perfis predominantes que melhor explicam a foto atual da população brasileira”, ressalta. 

No Espírito Santo, os grupos com maior representatividade são os denominados Massa Trabalhadora Urbana (H), com 20,6%, e Jovens Adultos da Periferia (D), com 17,2%.

“São pessoas que ganham cada vez mais importância na sociedade, seja pela capacidade de gerar opiniões e influenciar os ambientes onde vivem, pela contribuição que dão para a manutenção do lar ou por estarem cada vez mais antenados e conectados ao que acontece no mundo”.

 

Veja em qual classificação você se encaixa:

A – Elite Brasileira

Adultos com mais de 30 anos, de alta escolaridade, bem empregados ou donos do próprio negócio, com alto padrão de vida. Viajam com frequência, inclusive para o exterior, e têm acesso a bens e serviços, como veículos de luxo, imóveis próprios, bons restaurantes e vida cultural.

ES – 5,3%

Brasil – 3,8%

 

B – Experientes Urbanos de Vida Confortável

Moradores de área urbana, com destaque para o litoral. Têm mais de 50 anos, são profissionais bem estabelecidos ou já aposentados. Usufruem agora do padrão de vida confortável conquistado com o trabalho. Procuram realizar atividades de lazer e, quando possível, viajam.

ES – 4,1%

Brasil – 6,3%

 

C – Juventude Trabalhadora Urbana

Pessoas com até 35 anos. Normalmente, são solteiros, moradores de grandes áreas urbanas, ainda no início da carreira. A maior parte possui ensino médio, mas com perspectiva de prosseguir com os estudos. São modernos e, quando podem, aproveitam para viajar. O acesso à tecnologia é intenso, não se veem sem um smartphone.

ES –  6,6%

Brasil – 6,9%

 

D – Jovens da Periferia

Jovens moradores das zonas periféricas urbanas ou rurais. Na maioria, solteiros, de baixa escolaridade, que trabalham e contribuem com o sustento do lar. Destaque para as mulheres chefes de família. Mesmo com poucos recursos, valorizam as marcas, principalmente, como forma de inclusão social.

ES – 17,2%

Brasil – 16,8%

E – Adultos Urbanos Estabelecidos

Entre 30 e 60 anos, urbanos, com boa rena e que atingiram um padrão de vida relativamente confortável. Valorizam a família e as conquistas obtidas com o próprio esforço. Têm acesso aos principais bens de consumo, como eletroeletrônicos, vestuários e automóveis populares.

ES – 13,4%

Brasil – 10,2%

F – Envelhecendo no Século XXI

Com mais de 60 anos, aposentados, com escolaridade média para baixa. Hoje, usufruem melhores condições de vida em relação à juventude, como mais acesso à saúde pública e saneamento básico. São resistentes à tecnologia.

ES – 6,4%

Brasil – 9,1%

 

G – Donos de Negócios

Pequenos e médios empreendedores, que vivem confortavelmente. São homens entre 25 e 55 anos, casados, que vivem com suas famílias e ganham a vida com um negócio pronto. TV e internet são os meios de comunicação mais acessados por essas pessoas.

ES – 7,4%

Brasil – 5,9%

 

H – Massa Trabalhadora Urbana

Trabalhadores urbanos de baixa renda. Homens e mulheres casados e com filhos, com baixa escolaridade. Encontram-se empregados em funções de pouca remuneração e prestígio social. Celulares e internet são bem popularizados, mas se tratam de serviços mais baratos e de menor qualidade.

ES – 20,6%

Brasil – 14,3%

 

I – Moradores de áreas Empobrecidas do Sul e Sudeste

Adultos entre 36 e 70 anos, morando em locais pobres urbanos e do interior. São consumidores com possibilidades restritas, mas que vivem nos últimos anos melhora significativa no consumo e acesso a bens. Apesar das condições financeiras mais restritas, o uso do aparelho celular é bastante difundido.

ES – 9,2%

Brasil – 11,4%

 

J – Habitantes de Zonas Precárias

Adultos a partir dos 25 anos até os 70, pobres que vivem com baixíssima renda e acesso a bens e serviços. Em geral, vivem em situações de vulnerabilidade social, com altos índices de desemprego e informalidade, baixa escolaridade e renda, muitas vezes restrita ao salário mínimo. Muitos dependem de algum tipo de ajuda governamental para estarem imediatamente acima da linha da pobreza.

ES – 2%

Brasil – 6%

 

K – Habitantes das Áreas Rurais

Moradores das áreas rurais, em geral, com idade média de 50 anos, casados e com filhos. Vivem do cultivo da terra. Conservadores do ponto de vista financeiro e com renda restrita, têm resistência ao uso do crédito. Enfrentam dificuldade de acesso a serviços de saúde pública e educação em comparação com os moradores das áreas urbanas.

ES – 7,9%

Brasil – 9,4%

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