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Dia da Mentira: data anda esquecida pelos guaraparienses
Por Gessika Avila
Publicado em 1 de abril de 2016 às 18:45
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Você sabia que hoje é o Dia da Mentira? Pois é, mas parece que a data anda meio esquecida. O jornal Folha da Cidade foi às ruas para saber se os guaraparienses aproveitam o dia 1º de abril para pregar peças em seus familiares e amigos. Das 10 pessoas abordadas, apenas uma disse que talvez aproveite a data para aplicar brincadeiras.
Fábio Júnior, 30 anos, operador de máquina, afirma que sempre brincava no Dia da Mentira, mas hoje não liga para a data, porque trabalha demais e tem outras atividades que tomam seu dia.
Ana Maria Ferreira fiz que já brincou muito na infância e juventude, mas hoje não brinca mais, mas não descarta de até o final do dia aplicar alguma mentirinha entre seus amigos e familiares.
Roseane Monteiro, 35 anos, mãe de Nicole, 6 anos, conta que odeia mentiras e que nunca brincou de pregar peças no dia 1º de abril. “Não gosto de mentiras nem de brincadeira.”
José Roberto Meneguel, 55 anos, é professor e diz que tem que ser exemplo para seus alunos. “Nunca gostei de mentiras e nunca brinquei de pregar peças em ninguém, não gosto disso.”
Saiba mais sobre o Dia da Mentira
A brincadeira surgiu na França, no reinado de Carlos IX (1560-1574). Desde o começo do século XVI, o ano novo era comemorado em 25 de março, com a chegada da primavera. As festas, que incluíam troca de presentes e animados bailes noite adentro, duravam uma semana, terminando em 1º de abril.
Em 1562, porém, o papa Gregório XIII (1502-1585) instituiu um novo calendário para todo o mundo cristão – o chamado calendário gregoriano – em que o ano novo caía em 1º de janeiro.
O rei francês só seguiu o decreto papal dois anos depois, em 1564, e, mesmo assim, os franceses que resistiram à mudança, ou a ignoraram ou a esqueceram, mantiveram a comemoração na antiga data.
Alguns brincalhões começaram a ridicularizar esse apego enviando aos conservadores adeptos do calendário anterior – apelidados de “bobos de abril” – presentes estranhos e convites para festas inexistentes. Com o tempo, a história se firmou em todo o país, de onde, cerca de 200 anos depois, migrou para a Inglaterra e daí para o mundo.
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