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Eclipse total da Lua poderá ser visto na madrugada de hoje (20) para amanhã (21) no Espírito Santo
Por Redacão Folha Vitória
Publicado em 20 de janeiro de 2019 às 09:00
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O próximo só poderá ser visto em 2022.
Na madrugada de hoje (20) para amanhã (21), acontecerá o eclipse total da Lua, que poderá ser visto em todo o Brasil. O fenômeno está previsto para começar a partir das 0h37 (horário de Brasília).
O próximo eclipse total só será visível no Brasil em 2022. No primeiro instante, a Lua ficará um pouco menos brilhante, mas a diferença não será perceptível a olho nu (é o chamando eclipse penumbral). O início do eclipse parcial será a 1h34, quando a Lua começará a ficar com um pontinho escuro e vai ficando cada vez mais escura.
O início do eclipse total será às 2h41: a Lua adquire uma cor avermelhada (a chamada Lua de Sangue) durante toda a fase do eclipse total. A duração do eclipse será de 1h02, ou seja, até 3h43 a Lua vermelha ainda poderá ser vista. A partir desse horário, a Lua volta a ficar cada vez mais iluminada, até o final do eclipse parcial que será às 04h51. O eclipse penumbral terminará às 05h48. No mesmo dia, às 18h (Hora de Brasília) a Lua estará em seu ponto mais próximo da Terra, o perigeu. Por isso, a Lua Cheia da noite do dia 20 para 21, quando vai ocorrer o eclipse total da Lua, será visivelmente mais iluminada e com disco aparente maior, a chamada Super Lua.
O que é um eclipse?
Um eclipse ocorre sempre que um corpo entra na sombra de outro. Todo corpo extenso, ou seja, que não é um ponto, produz duas regiões de sombra: umbra e penumbra. A umbra é a região da sombra que não recebe luz de nenhum ponto da fonte luminosa e a penumbra é a região da sombra que recebe alguma luz da fonte luminosa.
O que é Lua de Sangue?
É assim chamado o efeito laranja avermelhado que a Lua assume durante o eclipse total. Na fase de totalidade, quando toda a Lua está mergulhada na umbra, nós vemos a Lua sem receber luz direta do Sol, mas alguma luz do Sol atinge a superfície da Lua através da atmosfera da Terra e algumas faixas de frequência da luz solar são filtradas, exatamente como acontece nos crepúsculos matutino e vespertino que estamos acostumados a ver antes do nascer do Sol e após o pôr do Sol.
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