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Policiais civis ficam sem carteira e arma após ocorrência em Guarapari no último sábado (03)

Por Aline Couto

Publicado em 6 de setembro de 2022 às 12:01

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Material apreendido na ocorrência. Foto: Polícia Civil.

Na noite do último sábado (03) ocorreu uma situação com dois homens, que diziam ser policiais civis à paisana, envolvendo arma de fogo e prisão na Rua João Bigossi, mais conhecida como Rua da Marinha, no bairro Itabepussu, em Guarapari.

Procurada, a Polícia Civil enviou nota com esclarecimentos sobre a situação e o delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, confirmou que foi uma ocorrência em que se envolveram dois policiais civis de folga e dois traficantes da região de Guarapari.

“Logo que tomamos conhecimento dos fatos acionamos a corregedoria da Polícia Civil que se deslocou até o local e acompanhou a ocorrência até o final. Um policial foi autuado em flagrante por disparo de arma de fogo, e outro policial teve a carteira e a arma retida pela corregedoria. Os dois traficantes também foram autuados em flagrante. As investigações continuam para termos uma justa apuração dos fatos”, relatou.

Segue a nota na íntegra:

A Polícia Civil informa que, na noite desse sábado (03), dois policiais civis de folga receberam uma denúncia sobre elementos armados em uma região de intenso tráfico de drogas, conhecida como ‘Buraco Quente’, no bairro Itapebussu, em Guarapari. 

Os policiais se dirigiram até o local, onde se depararam com os suspeitos. Houve troca de tiros e dois deles, de 16 e 22 anos, foram detidos. O adolescente foi atingido na perna direita, estando, até este momento, hospitalizado. Foi apreendida uma bolsa, encontrada entre os suspeitos, contendo 67 pinos de cocaína, 55 pedras de crack e R$ 515,25 reais. 

Durante a ação, os policiais abordaram um veículo que passava pela via, e o capô do carro foi atingido por disparo de arma de fogo. Nenhum passageiro que estava no veículo ficou ferido. Foi realizada a perícia e posteriormente o veículo foi restituído ao dono.

Em depoimento, o suspeito de 22 anos confessou que estava atuando como olheiro do tráfico de drogas e afirmou que as drogas pertenciam ao adolescente, e que ele estaria no local para comprar a droga do adolescente. Ele foi autuado em flagrante por colaborar como informante do tráfico de drogas e foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Guarapari. 

O adolescente de 16 anos responderá por ato infracional análogo ao crime de tráfico de drogas, e foi reintegrado à família após o familiar assumir o compromisso de comparecer ao Ministério Público, quando solicitado.

Em razão dos policiais civis apresentarem alteração psicomotoras, como odor etílico e falas desconexas, a Corregedoria da Polícia Civil foi acionada.

O policial que efetuou os disparos foi autuado, em flagrante, por disparo de arma de fogo majorado. Por se tratar de um agente de segurança pública, não coube fiança na esfera policial. Ele foi encaminhado ao Alfa 10 (presídio de policiais). O policial passou por audiência de custódia na tarde desta segunda-feira (05), e teve fiança estipulada em esfera judicial. A fiança foi recolhida e o policial, liberado para responder em liberdade.

O segundo policial civil foi ouvido e liberado após a autoridade policial entender que não havia elementos suficientes para lavrar auto de prisão em flagrante naquele momento. As carteiras funcionais e as armas dos policiais civis foram apreendidas. 

O procedimento criminal foi encaminhado na integralidade à Corregedoria da Polícia Civil, que instaurou uma Investigação Sumária (IS) para analisar o caso no âmbito administrativo e realizar diligências complementares. Após a conclusão das diligências, a IS é concluída e poderá gerar a instauração de um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD), caso seja constatada transgressão por parte dos servidores investigados. 

A investigação do caso se dará da mesma forma que as demais, com imparcialidade, transparência e responsabilidade. O prazo do inquérito é de 30 dias, podendo ser prorrogado por outros períodos e a Investigação Sumária não pode ultrapassar dois anos. A pena é definida pelo Conselho de Polícia em julgamento depois de concluído todo o procedimento do PAD. Um dos policiais civis está em estágio probatório, o policial civil que foi autuado possui 10 anos na instituição”.

É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos e ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização do FolhaOnline.es.

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